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Brasília

Parada do Orgulho LGBTS pede fim do bullying nas escolas

Arquivo Geral

19/09/2011 7h52

Larissa Santiago
larissa.santiago@jornaldebrasilia.com.br

Pelo menos 30 mil pessoas foram ao Eixão Sul para participar da 14ª edição da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília durante a tarde e a noite de ontem. A concentração começou na altura da 112 Sul e a finalização da marcha aconteceu no canteiro central ao lado do Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios.

No total, eram cinco trios elétricos que animavam o público. Para este ano, o tema escolhido foi Reprovar a cidadania, lição de cidadania.  O objetivo era  chamar a atenção da sociedade para a discussão do  bullying homofóbico nas escolas do  Distrito Federal.

“O que estamos fazendo aqui é um chamamento para uma ação conjunta de toda a população, poder público, sindicatos dos professores, escolas públicas e particulares para olharem com mais atenção os alunos homossexuais”, disse Welton Trindade, um dos coordenadores da Parada.

Segundo Welton, um dos problemas enfrentados por esses alunos é o medo de denunciar os assédios que eles sofrem dentro das escolas. “Eu sei que é difícil, mas nós precisamos que eles superem esses medos e comecem a denunciar para os diretores ou até professores que são mais próximos”, defende.

Para Welton, os homossexuais hoje têm muito mais a comemorar do que lamentar. “Tudo o que temos feito em favor dessa luta tem surtido efeito. Nós conseguimos a união estável e agora queremos a criminalização da homofobia”, fala.

De acordo com a Polícia Militar, nenhuma ocorrência foi registrada durante o evento. Apesar disso, a festa deixou muito lixo no Eixão Sul e atrasou o horário de abertura da pista, que devia ter ocorrido às 19h. Neste horário os trios ainda passavam pela 108 Sul.

No local, havia banheiros químicos, mas muita gente preferiu utilizar as árvores para saciar suas necessidades fisiológicas. Os carros também estavam estacionados irregularmente. Dezenas de veículos foram parados sobre os gramados em frente ao Eixão e em locais proibidos nos eixinhos W e L.

Leia mais na edição impressa desta segunda-feira (19) do Jornal de Brasília.

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