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Brasília

Segundo dia de operação na CLDF

O Gaeco estacionou na portaria principal da Câmara Legislativa do DF e tem como alvo, o gabinete do distrital, Reginaldo Sardinha (Avante-DF)

Guilherme Gomes

15/12/2021 7h04

Reginaldo Sardinhafoto :CLDF

Na manhã desta quarta-feira (15) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou a operação Maré Alta. O Gaeco estacionou na portaria principal da Câmara Legislativa do DF e tem como alvo de busca e apreensão o gabinete do deputado distrital, Reginaldo Sardinha (Avante-DF). São 25 mandados de busca e apreensão na CLDF e na residência do parlamentar.

De acordo com as investigações, a contratação superfaturada de imóveis do grupo Paulo Octávio contou com a ajuda e influência de Sardinha. Também ouve ação de busca em endereços ligados ao Secretario do Sistema Penitenciário.

A investigação aponta o favorecimento na mudança da sede da Secretaria do Sistema Penitenciário, que funcionava no Sia para um prédio do grupo Paulo Octávio.

Na tarde de ontem (14), as investigações estavam focadas nas denúncias de um suposto esquema de “rachadinha” e funcionários fantasmas no gabinete do Deputado Daniel Donizet (PL). O esquema seria montado através de uma fraude nas folhas de ponto de funcionários do parlamentar. Até o momento foram apreendidos cerca de R$ 110 mil em dinheiro. A apreensão foi feita em um dos oito endereços vinculados a um dos funcionários.

Ocorrendo desde 2019, as investigações começaram quando a polícia recebeu informações de que servidores do gabinete não exerciam suas funções, além de repassar parte de suas remunerações ao deputado, por meio do chefe do gabinete. As provas recolhidas mostram que os funcionários assinavam a folha de ponto, mas não compareciam à CLDF, mesmo antes da pandemia da covid-19, quando as atividades eram presenciais

Daniel Donizet, por meio de uma nota, disse estar calmo. Afirmou ainda não existem provas de que a ‘rachadinha’ seja real.

“Sobre a operação deflagrada hoje pela Polícia Civil, afirmo, com muita tranquilidade, que as denúncias são completamente infundadas. Ainda não tive acesso ao inquérito policial para entender o que motivou as buscas realizadas. Já estou em contato com o meu advogado. Assim que tivermos o conteúdo das investigações em mãos, iremos soltar uma nota de esclarecimento”, informa a nota

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