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Brasília

Operação Fake Pix prende três pessoas em Vicente Pires

Todos foram presos por associação criminosa e por dois crimes de estelionato, um consumado e outro tentado. Somadas, as penas podem alcançar os 16 anos de prisão

Marcus Eduardo Pereira

03/03/2022 9h37

Dois homens, de 32 e 29 anos de idade, e uma mulher de 30 anos, foram presos em flagrante nessa quarta-feira (2), pelos crimes de associação criminosa e estelionato, após a operação Fake Pix, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Os proprietários de uma loja situada na Rua 06 de Vicente Pires, entraram em contato com a 38ª DP, às 18h, informando que haviam sido vítimas do golpe do Falso Pix, e naquele momento, uma mulher tentava realizar a mesma ilegalidade.

A sócia da loja tomou conhecimento de uma venda que havia sido realizada na tarde de quarta, onde o cliente efetuou o pagamento via PIX. A venda foi realizada no valor de R$ 1.211. O suposto cliente mostrou o comprovante para a caixa, que tirou uma fotografia e autorizou que o cliente saísse da loja com as mercadorias teoricamente pagas.

Na ocasião, o autor levou dois óculos escuros da marca Ray-Ban, algumas peças de roupa de marca, um brinquedo infantil e duas tiaras infantis. Desconfiada da compra realizada, a sócia olhou a fotografia do comprovante apresentado pelo cliente, tendo verificado que a agencia bancária da loja estava errada. Em seguida, ao conferir o extrato da conta da loja, verificou que o dinheiro não havia sido creditado. A dona da loja telefonou para o gerente do banco e teve a confirmação de que não havia sido feita nenhuma tentativa de pagamento ou de estorno de pagamento na conta bancária da loja.

Duas horas depois, outra cliente entrou na loja e passou a atuar com o mesmo modus operandi do golpe, tendo a suposta cliente tentado comprar, através de Pix, uma bolsa da Chanel e um óculos da Tiffany, no valor de R$ 3.990.

Divulgação: PCDF

Atentos pelo crime que haviam acabado de sofrer, os funcionários da loja não autorizaram a saída da cliente até a confirmação do pagamento. Quando notaram que o comprovante apresentado pela mulher também estava com a agencia e a conta bancária diferentes dos da loja. Após confirmarem que o valor do PIX não havia sido creditado na conta da empresa, informaram os fatos aos policiais da 38ª DP.

No local, os policiais civis deram voz de prisão para a mulher. Quando deixavam a loja, um veículo suspeito fugiu. Após perseguição policial, os comparsas da mulher foram abordados. No interior do carro, foram encontradas uma bermuda e uma camiseta, que haviam sido produto do crime de estelionato ocorrido anteriormente.

“O acusado do crime de estelionato ainda não foi localizado e identificado. Portal motivo,estamos divulgando suas imagens para que as pessoas possam denunciar e informar sobre seu paradeiro e identidade”, destaca o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.

Segundo as autoridades, um dos homens detidos havia induzido e instigado a mulher a participar do crime, tendo lhe prometido uma parte do estelionato. Os homens detidos se encontram em prisão domiciliar. Ambos possuem condenações criminais. Um por receptação, injuria, roubo e tráfico de drogas, o outro, por tentativa de homicídio. A mulher não possuía antecedentes policiais. Todos foram presos por associação criminosa e por dois crimes de estelionato, um consumado e outro tentado. Somadas, as penas podem alcançar os 16 anos de prisão.

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