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Brasília

Operação da PCDF tem como alvo ladrões que furtam motos

Na manhã desta quarta-feira, 26, a PCDF deflagrou uma operação para desarticular uma quadrilha especializada no furto de motocicletas

Redação Jornal de Brasília

27/07/2022 7h24

Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira, 26, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma operação para desarticular uma quadrilha especializada no furto de motocicletas.

Cerca de 200 policiais cumprem 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão em Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Riacho Fundo e nas cidades de Luziânia e Águas Lindas, no Entorno do DF, além de estados como Piauí e Bahia.

De acordo com a Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), as investigações da operação Cavalo de Aço duraram cerca de dois anos e mapeou a ação dos criminosos em vários pontos da capital do país.

O que chama atenção é a rapidez e a habilidade dos criminosos em usar uma chave para quebrar a ignição das motos e ligar o motor.

Câmeras instaladas em comércios e prédios residenciais em várias regiões administrativas do DF flagraram a ação dos ladrões. Em algumas ocasiões, alguns deles agiam em duplas.

Após estacionarem ao lado da moto furtada, um deles desce rapidamente, olha para os lados e usa uma chave micha para romper a ignição da moto. O grupo tinha preferência por veículos fabricados entre os anos de 2020 e 2022.

Após a subtração, as motos eram ocultadas em diversos locais para o chamado “esfriamento”, que é quando se passa um tempo até que as autoridades deixem de procurar de forma mais incisiva. Depois, placas e chassi eram adulteradas e, em seguida, transportadas para outras unidades da Federação.

Segundo o coordenador da Corpatri, delegado André Leite, as investigações conseguiram definir como o bando agia e individualizou a participação de cada um dos suspeitos.

A PCDF apurou que o grupo movimentou mais de meio milhão de reais em apenas um ano e acredita que o desmantelamento do grupo causará redução nos índices de furto de veículos no DF.

Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, furto qualificado, adulteração de sinais identificadores, receptação e lavagem de capitais, podendo pegar penas que superam os 20 anos de reclusão.

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