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Brasília

Na limpeza urbana, mulheres também são nota 10

A classe sente orgulho do que faz e pede mais reconhecimento da sociedade para esse trabalho, considerado essencial para o meio ambiente

Redação Jornal de Brasília

08/03/2022 15h26

Grazielle Cipriano: “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção” | Fotos: Divulgação/SLU

No Distrito Federal, mulheres lutam todos os dias nas ruas para deixar cada canto da capital federal mais conservado. Elas atuam em diversas áresas no mercado trabalho como na limpeza urbana – de gari de varrição a motorista ou fiscal de equipes. A classe sente orgulho do que faz e pede mais reconhecimento da sociedade para esse trabalho, considerado essencial para o meio ambiente e para a saúde pública.

Conduzindo um caminhão de coleta de segunda a sábado, Grazielle Cipriano, 27 anos, conta que o seu trabalho não é apenas dirigir, mas verificar equipamentos e prezar pela segurança da equipe. “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção, respeitando todas as leis de trânsito, prezando a segurança dos meus garis e também dos outros usuários que usam a via”, afirma.

Ilza Santos: “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial”

Gari há oito anos, Ilza Santos, 35, trabalha na varrição e na capina. “Fico em pé várias horas do meu dia, é um serviço cansativo, mas de que eu me orgulho”, diz. “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial”.

Lucilene Rosa: “É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado”

Já Lucilene Rosa, 40, começou trabalhando como gari e hoje é fiscal de equipe, distribuindo material de limpeza e oferecendo apoio e suporte. “Estou aqui para somar”, resume. “Eu sempre amei fazer tudo com muito cuidado, com muito carinho. Acho que por isso cheguei ao posto de fiscal. É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado. Mas as pessoas precisam ajudar, não jogando seu lixo no chão. Tem lixeira, tem lugar certo para isso”.

“Meu desejo para nossa profissão é que ela seja mais reconhecida pelas pessoas, que não deixem tanto a gente de lado”, defende a gari Dayane Moura, 35, que também trabalha na varrição. “É muito bom quando estamos trabalhando e alguém e nos dá bom dia, agradece pelo nosso trabalho. Só esse reconhecimento já deixa a gente feliz”.

Para o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira, o momento é de reconhecimento do esforço feminino na prestação desse serviço fundamental. “Só em 2021 nós tivemos mais de 1 milhão de toneladas de resíduo retiradas das vias do DF pelo serviço de varrição, executado na maioria por mulheres”, pontua. “São pessoas que zelam pela limpeza, pela saúde, pelo cuidado, e que merecem nosso carinho e respeito”.

*Com informações da Agência Brasília

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