Um mutirão de limpeza organizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu durante todo dia de ontem (26) e até às 15 horas de hoje (27), 482 toneladas de lixo e entulho, no setor P Norte da Ceilândia. Foram 480 toneladas de entulho e 2 toneladas de lixo ensacado, ou seja 2500 sacos plásticos. A ação contou com os seguintes serviços: varrição, catação de resíduos, coleta e remoção de entulho e de objetos descartados irregularmente.
Segundo Clécio de Carvalho, Chefe do Núcleo de Limpeza da Ceilândia, o efetivo foi de 70 garis, doze caminhões-caçamba e duas pás mecânicas. Esse tipo de mutirão de limpeza ocorre mais de 2 vezes ao mês no P Norte, além da coleta e varrição diária no local. “Nós fazemos nossa parte, mas é importante que a população vizinha a estas áreas ajude a conservar o ambiente limpo”, afirmou Clécio. Outra observação importante por parte do SLU é a respeito dos animais que vivem soltos no local (como galinhas, cavalos e cachorros), que rasgam os sacos para se alimentar. “Por isso é fundamental que a comunidade só coloque o lixo antes de o caminhão passar, ou aguarde o outro dia, para que os animais não estraguem os sacos e deixem o lixo descoberto”, finalizou.
Depois do mutirão, o trabalho de fiscalização continua e ocorre em parceria com a orientação. Antes de uma ação fiscal, o SLU disponibiliza orientadores para conscientizar a população sobre como acondicionar corretamente o resíduo residencial, as leis relativas à limpeza pública, horário da coleta, entre outros. Para Francisco Silva Santos, Gerente de Limpeza Urbana, o principal objetivo é mobilizar a população para a limpeza da cidade e a conscientização sobre o destino do lixo urbano. “O que faz o local que a pessoa mora ficar sempre limpo é o fato de a comunidade depositar o lixo nos horários corretos que o caminhão passa”, destaca Francisco .
Os moradores ficaram satisfeitos com a ação e elogiaram o mutirão de limpeza “Vou fazer meu papel de cidadão e ajudar informando as pessoas sobre a importância de manter as ruas limpas e organizadas”, avalia o morador Silsomar Leite.