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Brasília

Mil carcaças de veículos foram retiradas das ruas do DF

A operação DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020, reúne vários órgãos e conta com a ajuda da população

Redação Jornal de Brasília

19/10/2022 15h05

Foto: SSP/DF

A operação DF Livre de Carcaças atingiu a marca de mil veículos abandonados retirados das ruas do Distrito Federal, com a ação realizada em Ceilândia, nesta semana. O número mostra que mais de uma carcaça foi retirada por dia das ruas do DF desde que a ação teve início, em fevereiro de 2020.

“É um número simbólico e muito significativo, pois atingir a marca de mais de mil veículos abandonados retirados mostra a efetividade da ação, que a mais de dois anos sendo realizada de forma contínua e integrada junto aos órgãos participantes”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Além de contribuir com o aumento da sensação de segurança, pois retirar esses veículos dá mais tranquilidade a quem passa por esses locais diariamente, atuamos em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal no enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, reforça.

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a ação reúne as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas e DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Dependendo do foco da ação, outros órgãos do Governo do Distrito Federal são convidados para participar, como já ocorreu com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a ação conjunta tem sido essencial na redução dos casos das arboviroses no DF. “Ao atingir a marca de mil retiradas das vias públicas, a DF Livre de Carcaças se consolida como um dos programas mais eficazes de combate à dengue e proteção da saúde pública .O próximo passo é a reciclagem do material recolhido para que seja retirado definitivamente do Meio Ambiente”.


A identificação do material a ser recolhido é feita pelos conselhos comunitários de Segurança (Consegs), pela população e pelas administrações regionais. “A proximidade com a população e conhecimento mais a fundo das regiões, os Consegs têm sido essenciais para a continuidade do trabalho, um elemento facilitador para as ações de segurança pública”, explica o coordenador dos Consegs na SSP/DF, Reginaldo Miranda.

A Ouvidoria da SSP/DF é um dos canais para recebimento de informações sobre a localização das carcaças. “Recebemos também informações por meio do Sistema de Ouvidoria do DF a localização desses veículos abandonados e fazemos o encaminhamento à coordenação dos Consegs”, explica o ouvidor da SSP/DF, Alan Blanco. “Este tem sido um trabalho bastante compensador, o que se confirma pelos agradecimentos que volta e meia recebemos da população”, completa Blanco.

Outro canal para informar sobre a localização de carcaças é o e-mail [email protected]. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos entulhos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. Para ser recolhido, o veículo precisa apresentar algumas características, como estar aberto e/ou com os vidros quebrados.

Conscientização

Além da retirada dos materiais, sempre é feito um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos que deixam as carcaças estacionadas em locais indevidos.

O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Regiões que receberam a operação


A operação já percorreu Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Cruzeiro, Águas Claras e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, os pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).

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