Os metroviários do Distrito Federal vão fazer paralisação no próximo dia 2 de maio. Após assembleia realizada no último domingo (14), na Praça do Relógio, em Taguatinga, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (Sindmetrô-DF) optou por parar e já escolheu a data: a partir do dia 2, o Metrô não deve rodar completamente.
A data foi escolhida para dar tempo para o governo se preparar. A principal queixa da classe é o corte de benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.
Ibaneis, você prometeu
Na campanha eleitoral, Ibaneis prometeu pagar a terceira parcela do reajuste dos servidores. A tal parcela está prevista desde o governo de Agnelo Queiroz, em 2013. Além dos metroviários, outras 31 categorias deveriam ser beneficiadas com o montante. Porém, o discurso mudou após o Tribunal de Contas da União (TCU) decidir tirar do DF R$ 700 milhões/ano de Imposto de Renda dos salários pagos pelo Fundo Constitucional e cobrar um passivo de R$ 10 bilhões.
Ibaneis, então, passou a declarar que precisa reverter a decisão do TCU para que o pagamento do reajuste e de outros benefícios aconteça. O GDF deve recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).