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Brasília

Manifestantes pedem por intervenção militar em frente ao QG do Exército

Grupo com cerca de 150 pessoas é contrário à eleição de Lula no último domingo (30

Vítor Mendonça

01/11/2022 20h36

Atualizada 02/11/2022 6h42

Cerca de 150 manifestantes a favor de uma intervenção militar no Brasil se reuniram em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro na tarde desta terça-feira (1º), a fim de pedir apoio à Força e impedir que o candidato eleito no último domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assuma o mandato no país nos próximos quatro anos.

Com gritos de “a nossa bandeira jamais será vermelha”, “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”, e “o povo unido jamais será vencido”, os manifestantes vestiam camisetas verde e amarelo, e erguiam bandeiras do país. No sistema de som improvisado no local, tocaram os Hinos Nacional, à Bandeira do Brasil, e da Independência.

A concentração acontece desde a noite da última segunda-feira, quando os primeiros manifestantes chegaram ao local. Os militares montaram um cercado para impedir avanços, que foi respeitado. Entretanto, uma forte chuva dispersou os participantes da ação, forçando-os ou a voltarem para os carros ou a se abrigarem debaixo de lonas e árvores. Apesar da precipitação, muitos manifestantes ainda chegavam ao local.

Conforme vídeo explicativo que circula nas redes sociais por apoiadores do movimento, o pedido de intervenção militar não se trata de um pedido de volta à ditadura. “Não estamos pedindo o AI-5 [Ato Institucional 5], nem o artigo 142 [da Constituição Federal]. […] Sim, o poder emana do povo. Queremos que os bandidos sejam retirados e julgados pelo Supremo Tribunal Militar [STM]”, destaca o narrador.

A movimentação em frente a Quartéis Generais também acontece em outros estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

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