O projeto Alto Mangueiral, em São Sebastião, está em fase de acabamento das primeiras 825 unidades que farão parte dos três primeiros condomínios chamados de Alto da Figueira, Alto do Buriti e Alto do Jerivá, que começam a ser entregues no início de 2025. O diretor imobiliário da Codhab (Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB), Luciano Marinho, esteve no empreendimento junto com a equipe Alto Mangueiral, para conferir como está o andamento da iniciativa que vai entregar um total de 7.004 unidades habitacionais.
O projeto faz parte do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. Segundo Luciano Marinho, a Codhab tem monitorado os espaços vazios das cidades. Para ele, o empreendimento Alto Mangueiral é mais que uma cidade que está sendo bem pensada, o projeto tem ainda o propósito de construir uma cidade organizada, com visão no horizonte. “O Alto Mangueiral nasce a partir de um conceito que esse vazio nas cidades tem que ser ocupado com qualidade. O Governo do Distrito Federal e a Codhab têm capitaneado isso com um local habitável e compatível com o que toda pessoa quer, pensando nos preditores que são diversidade, ecologia e todos esses fatores que uma cidade moderna têm”, explicou.
O diretor afirmou também que este projeto é para quem nunca teve moradia própria e quem recebe até 12 salários mínimos vai ser atendido pelo empreendimento. Luciano explicou que embora seja um conjunto habitacional, o Alto Mangueiral foi pensado tanto com um plano de ocupação, quanto no seu projeto urbanístico e arquitetônico. “Foi possível prever e prover esse local com hospital, creche, escola, delegacias e daí por diante”, completou ele que acredita que este é o grande diferencial da iniciativa.
O projeto é de responsabilidade da Codhab em conjunto com a Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC). O presidente Starley Max do Prado, declarou na visita ao local onde serão construídos os 13 condomínios de prédios e seis de casas, que para ser contemplada com uma unidade, a pessoa deve ser inscrita em uma cooperativa ou associação vinculada à Codhab. ”Ela tem que cumprir os requisitos da nº 3.877/2006, que vai desde não ter imóvel, receber até 12 salários mínimos e cinco anos de Brasília ”.
Estrutura das moradias
Localizado perto do Jardim Botânico, o bairro conta com uma infraestrutura completa, incluindo 140 mil m² de áreas comerciais, 9 km de ciclovias e 90 mil m² de áreas verdes. De acordo com o engenheiro Ulisses Radames, gestor da obra, no total, serão 1116 casas e 5888 apartamentos, totalizando 7004 unidades habitacionais. Ele apontou que cada casa vai ter 74 metros quadrados, com três banheiros, uma suíte, mais dois quartos, uma sala de estar, sala de jantar, cozinha e a área de serviço com um quintal. Já os apartamentos terão a opção de dois quartos e outra de três quartos.
Os condomínios prediais terão toda a estrutura de lazer, com piscina, churrasqueira, salão de festa, espaço pet, quadra de lazer e poliesportiva, além de um espaço fitness. “Isso é um diferencial do projeto, porque traz harmonia e independência para quem vai morar e quem vai administrar o condomínio”.
A diminuição do déficit habitacional
De acordo com o diretor da Codhab, Luciano Marinho, toda cidade tem uma demanda habitacional, para que pessoas não só adquiram um imóvel mas, principalmente, saiam do aluguel, de uma forma geral. Com a oferta de mais de 7 mil unidades, Luciano afirmou que o déficit habitacional tende a diminuir, cumprindo assim os pressupostos de que uma cidade funcional. “Uma cidade que cuida daqueles que precisam morar com dignidade, em que a pessoa vem para sua casa própria”. Ele frisa que o empreendimento não vai ter uma pessoa que já teve um imóvel anteriormente. “É o sonho da casa própria realizado”.