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Brasília

Judoca do DF tem destaque internacional e apoio do Bolsa Atleta

Nesta quinta-feira (2), Bianca estará no Rio onde será homenageada durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico

Redação Jornal de Brasília

02/02/2023 11h03

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Bicampeã dos Jogos da Juventude, multicampeã em torneios sulamericanos e pelo Brasil. Eleita entre atletas de várias modalidades, a melhor dos Jogos da Juventude de 22. Esta é a brasiliense Bianca Reis, 17, um dos nomes mais promissores do judô brasileiro. Uma atleta feita na capital, que treina diariamente no Guará, e recebe há sete anos o Bolsa Atleta – benefício oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a competidores de alto rendimento.

Nesta quinta-feira (2), Bianca estará no Rio onde será homenageada durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, oferecido pelo Comitê Olímpico do Brasil aos melhores de cada categoria. Depois, segue para o Meeting Nacional de Judô em Campo Grande. Uma rotina puxada para uma menina de 17 anos que disputa duas competições em média por mês. E que valoriza a ajuda do Poder Público nessa luta diária.

“Cheguei a receber boas propostas para treinar em outros estados. Mas, ainda não deixei Brasília por causa do Bolsa Atleta”, conta Bianca. “Um incentivo financeiro que a gente tem para comprar o equipamento de treino, bandagem, treino físico, alimentação e muitas outras coisas. Então, tem sido uma ajuda essencial para me projetar”, diz a judoca, que faz parte da categoria Sub-21, peso leve. Ela recebe em torno de R$ 3.740 de auxílio pago pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), na modalidade bolsa internacional.

O pai Marcos Reis acompanhou e ajudou no desenvolvimento da carreira de Bianca. Hoje ele conta que o apoio do Bolsa Atleta atende muito bem às necessidades da judoca. Foto: Joel Rodrigues

Bianca começou no judô aos 7 anos, incentivada pelo pai Marcos Reis, praticante de jiu-jitsu. Após dez anos, o sonho natural é disputar os Jogos Olímpicos, planejamento para 2028. Marcos acompanhou e ajudou a bancar a trajetória da judoca em alguns momentos. “Nunca foi fácil. Até rifa já promovemos para ela poder viajar e lutar”, recorda o pai. “Mas, assim que ela conseguiu pontuar em um Sulamericano em Lima, no Peru, o benefício passou a nos atender muito bem”, emenda Marcos.

O programa

Em 2023, são 228 atletas ou paratletas atendidos pelo Bolsa Atleta. Uma bolsa que varia de R$ 372 a R$ 6.734 e que auxilia o atleta em sua carreira, levando em conta os resultados alcançados.

“Nos enche de orgulho saber que o governo é um dos responsáveis por essa conquista. O Bolsa Atleta foi regulamentado exatamente para isso, para oportunizar aos atletas resultados incríveis”, ressalta o secretário substituto de Esporte, Renato Junqueira. “Essa é uma das prioridades da pasta, fortalecer ainda mais projetos tão importantes para o esporte de Brasília”.

Bons resultados são exigidos

A participação no programa é feita a partir da indicação das federações esportivas, que apontam os melhores. “As bolsas são limitadas. E cabe às federações apontar os atletas que tiveram o melhor desempenho recente. Além de atender alguns pré-requisitos como morar em Brasília há pelo menos três anos”, explica o gerente do Bolsa Atleta, Pedro Viriato. No judô, atualmente são 15 auxílios pagos, sendo dois internacionais. No site da SEL, há mais detalhes sobre o programa.

Bianca e outras dezenas de atletas federados recebem também o Compete Brasília – auxílio pago para o transporte aéreo e terrestre para que o atleta possa viajar para competições nacionais e internacionais. Ferramentas que contribuem para o DF se manter como um celeiro de atletas revelados para o mundo.

Com informações da Agência Brasília

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