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Brasília

Jovem acusada de planejar massacre é internada

Na delegacia, a suspeita, de 19 anos, confessou que pretendia realizar o atentado

Guilherme Gomes

23/05/2021 8h10

Foto: divulgação/PCDF

Na manhã deste domingo (23), uma equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) deram cumprimento a uma ordem judicial de internação psiquiátrica compulsória da investigada relacionada ao possível atentado contra a escola do Recanto das Emas. A decisão é da Juíza Plantonista do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

De acordo com Ministério Público do DF, o pedido da internação foi solicitado para garantir a segurança da em questão e de terceiros. Os pais da jovem foram intimados, assim como a Secretaria de Saúde do DF foi oficiada para o cumprimento da medida.

Na sexta-feira (21), foi deflagrada a Operação Shield, que foi realizada em desfavor de suspeito envolvido no cometimento de atentado no DF. A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI), em Brasília, produziu informações sobre indivíduos que teriam a intenção de cometer graves atos de violência, incluindo massacres escolares. Na delegacia, a suspeita, de 19 anos, confessou que pretendia realizar o atentado.

A ação contou com o apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América. “A Embaixada e os Consulados dos EUA no Brasil contam com uma forte colaboração com as autoridades brasileiras em questões de segurança nacional e segurança pública de interesse comum. Temos uma série de acordos de cooperação técnica para combater o crime transnacional e as agências de aplicação da lei dos EUA trabalham rotineiramente, em parceria com as autoridades federais e estaduais do Brasil, em uma série de questões”, disse o porta-voz Tobias Bradford.

Na casa da investigada, agentes encontraram simulacros de armas de fogo e máscaras. Em seguida, a suspeita foi conduzida para a delegacia, onde confessou a pretensão de realizar os atos de violência em uma escola do Recanto das Emas, após ser ouvida pela polícia, foi liberada.

“Trata-se, portanto, de excelente exemplo em que a Cooperação Policial Internacional, bem articulada entre os países envolvidos (EUA e Brasil), entre o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI ) e a PCDF, neutralizando uma tragédia cujas consequências nefastas incalculáveis, com prováveis dezenas de vítimas de ataque em Brasília”, diz o Delegado-adjunto da DRCC, Dário de Freitas.

Investigada

A mãe da jovem relatou que a filha tem distúrbios psicológicos e sofre de esquizofrenia, de acordo com o Correio Braziliense. Além dessa dificuldade, a menina sofria bullyng na escola por conta de seu sobrepeso.

Sobre os materiais apreendidos na residência dela, como os simulacros de arma de fogo e máscaras, a mãe disse que a filha comprou os produtos pela internet.

Sobre ser internada de forma compulsória, a mãe da investigada afirmou que ela já toma medicações controladas e faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico

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