O jornalista João Miranda do Carmo, assassinado em 24 de julho, em Santo Antônio do Descoberto (GO), foi alvejado por 13 tiros dentro do quintal de sua residência, a curta distância. A informação consta nos laudos da autópsia e da cena do crime feitas pela Polícia Civil de Goiás. O documento esclarece que muitos dos disparos atingiram as costas, tórax, pernas e braços da vítima, o que indicaria tentativa de fuga.
Um 14º projétil foi encontrado encravado em uma parede e será periciado. A polícia suspeita que so crime foi cometido por duas pessoas, que chamaram a vítima, atiraram e fugiram em seguida. O principal suspeito é Douglas Ferreira de Morais, que pode ter planejado o assassinato para vingar o irmão, preso em fevereiro por homicídio após o jornalista publicar reportagens sobre o caso.
Hisótico de ameaças
O jornalista trabalhava há 15 anos na cidade. Há quatro mantinha um site de notícias locais chamado “SAD Sem Censura”, onde várias notícias policiais e de problemas da cidade eram postadas. Em 2014, seu carro incendiado e um amigo de João Miranda do Carmo afirmou que a vítima vinha recebendo ameaças há seis meses.
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