Lucas valença
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O Jornal de Brasília teve acesso a fotos dos ambientes onde dormiram, comeram e discutiram o júri que deve decidir hoje se Adriana Villela será condenada ou não no crime da 113 Sul. O dormitório, o banheiro e a sala de refeições ocupadas pelos sete jurados desde o dia 23 de setembro na sede do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) são simples.
São dois dormitórios idênticos, um para o sexo masculino e um para as juradas que acompanham o processo. Saindo do local de descanso, todas as demais áreas são de uso mútuo dos julgadores. Enquanto reclusos, os integrantes do júri estão sem acesso a celulares, que foram recolhidos pelo tribunal.
A única troca de informação tem sido entre os membros do júri com o juiz e outros dois servidores da Corte, que prestam os auxílios necessários.
Os jurados também estão impedidos de acompanhar notícias e/ou manter contato com outras pessoas que não sejam as autorizadas. A limitação procura afastar os julgadores de qualquer interferência externa.
A estrutura fornecida para o isolamento dos membros pelo TJDFT é sóbria. Só que ao começar o julgamento, nem a defesa e nem a acusação do caso previram que o caso se prolongaria tanto.
A restrição também se dá quando algum integrante dos sete precisa usar o banheiro. Para evitar contato com outras pessoas, os que vão decidir são acompanhados por representantes do tribunal.