Da redação
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O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) prorrogou, por mais 30 dias, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) entre Sindicato dos Metroviários (SindMetrô) e Metrô-DF. A greve, que completa um mês nesta segunda-feira (3), segue sem previsão de terminar.
No entanto, a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, do TRT-10, marcou audiência de conciliação entre o SindMetrô e o GDF para tentar acabar com a paralisação. A conversa acontece nesta quarta-feira (5), às 9h30, na sala de reuniões da presidência do TRT.
Cada empregado prejudicado pelo Metrô-DF por conta da greve poderá acarretar em multa de R$ 10 mil para a empresa. Caso o Acordo Coletivo acabe sem um consenso, os servidores ficarão sem uma série de benefícios, como auxílios-alimentação e creche, indenização de transporte, plano de saúde, etc.
Passageiros
Enquanto as partes tramitam nos bastidores, os passageiros sofrem com a escassez. Durante a paralisação, o Metrô-DF disponibiliza 18 trens nos horários de pico, que vai de 6h às 8h45; e de 16h45 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Nos demais momentos, a população conta com quatro ou cinco trens.
A redução resulta em vagões superlotados e transtorno geral, sem contar em pequenas panes que acontecem, como a desta segunda (3) na Estação Shopping, que perdeu a energia durante seis minutos. Ou a falta de funcionários nas estações para auxiliar com as catracas e informações gerais.
