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Brasília

GDF lança plano de combate à violência nas escolas

A comissão irá trabalhar no desenvolvimento de um cronograma de distribuição do caderno de conscientização

Geovanna Bispo

28/03/2022 15h54

Atualizada 29/03/2022 9h39

Foto: Elisa Costa / Jornal de Brasília

O Governo do Distrito Federal está se organizando para lançar um plano de combate à violência nas escolas da rede pública da capital. Segundo a secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, a portaria que cria a comissão interna deve ser publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial do DF (DODF).

“O governo está atento à manifestação da violência nas escolas públicas do DF nesses dias. Episódios sempre aconteceram e sempre viemos trabalhando cultura de paz, para coibir a violência não só dentro da escola, como fora”, começou a secretária.

Ainda de acordo com Paranaguá, a comissão irá trabalhar no desenvolvimento de um cronograma de distribuição do caderno de conscientização “Convivência escolar e cultura de paz”, que deve ser distribuído em todas as escolas do DF até o dia 20 de abril.

As medidas adotadas pelo GDF ocorrem após uma série de casos graves de violência em algumas escolas. O plano, que foi divulgado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28), é uma parceria entre as Secretarias de Educação, Segurança Pública, Esporte e Lazer e da Saúde e Justiça e Cidadania.

Segurança

Além da cartilha, GDF decidiu aumentar o policiamento em 126 centros educacionais. Segundo o secretário, a escolha de quais escolas terão esse aumento será decidido junto a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Há a intensão de que façamos o reforço de todos os batalhões, inclusive o Escolar […]. Nós vamos seguindo de acordo com a necessidade e com os pontos”, explicou Júlio.

Além do aumento no policiamento, o secretário explicou que a secretaria também disponibilizará a possibilidade de varreduras nas escolas e revistas nos estudantes. Ainda assim, Júlio diz que o foco não é a repressão, mas sim a conscientização.

De acordo com Paranaguá, a escolha inicial dessas 126 escolas teve como base as ligações feitas ao 190 relacionadas a violência. A maioria das unidades, que ficam em São Sebastião, Ceilândia e Plano Piloto, são dos anos finais e de ensino médio.

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