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Brasília

Força-tarefa de vigilância e assistência intensifica combate à dengue

A mobilização une esforços de diferentes setores do Executivo e começou no P Sul, região de Ceilândia com maior concentração de casos da doença

Redação Jornal de Brasília

13/01/2024 16h41

Celina Leão: “Precisamos da colaboração de todas e da própria população, que pode nos ajudar com coisas simples, como não deixar água parada, não deixar lixo acumulado e fazer descarte regular” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Neste sábado (13), foi realizado o Dia D de combate à dengue, com o lançamento da força-tarefa que intensifica as ações de vigilância e assistência. A mobilização une esforços de diferentes setores do Executivo e começou no P Sul, região de Ceilândia com maior concentração de casos da doença. A solenidade ocorreu na unidade básica de saúde (UBS) 9, na EQNP 28/32.

A governadora em exercício Celina Leão destacou a importância da união de esforços contra um inimigo em comum, o mosquito. “Os focos estão dentro das casas das pessoas. Nós temos que tirar os lixos das ruas. Nós temos que, neste momento de chuva, redobrar o cuidado. Nós nunca tivemos tanta chuva como nós estamos recebendo aqui no DF”, afirmou. “Precisamos da colaboração de todas e da própria população, que pode nos ajudar com coisas simples, como não deixar água parada, não deixar lixo acumulado e fazer descarte regular”.

Na sexta-feira (12), houve o anúncio da contratação de 150 novos agentes de vigilância ambiental (AVAs) com investimento de R$ 8 milhões. Com a medida, o número de servidores passa de 800 para 950. Segundo a governadora em exercício, o efetivo será nomeado na próxima semana e, tão logo esteja apto, entrará para a força-tarefa. “Tomou posse, treina e já começa a nos ajudar nesse combate. A ajuda será importantíssima para que a gente possa vencer o mosquito da dengue”, pontuou.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que o Dia D representa a intensificação das ações que já são executadas o ano todo. “O enfrentamento e a guerra contra o mosquito é transversal, nós precisamos de todos unidos. Estamos com 38 carros UBVs, temos os costais, teremos mais 150 agentes de vigilância ambiental para reforçar os 800 que nós já temos, temos os agentes comunitários de saúde. Toda essa força visa o enfrentamento dessa emergência em saúde pública”, pontuou.

Segundo ela, o combate é dividido em duas etapas: de vigilância, com a fiscalização dos focos do mosquito; e assistencial, com a oferta do atendimento à população. “Hoje nós temos 178 UBSs (unidades básicas de saúde) no Distrito Federal, sendo que 78 são tipo 2, ou seja, têm mais de três ou mais equipes de estratégia de saúde da família. Em breve, a Região Oeste terá uma unidade aberta aos domingos, a UBS 2, o que é importante para ampliar o acesso ao cuidado e à prevenção”, esclareceu Florêncio.

A força-tarefa passará por todas as regiões administrativas do DF conforme cronograma da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Estamos juntando esforços para ampliar a cobertura de visitas. Essa é uma luta permanente e diária e só com a participação da população que vencemos esse desafio”, frisou o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Divino Valero.

Combate porta a porta

Na ação de combate ao mosquito no P Sul, dez carros fumacê rodaram as ruas e quadras da região, enquanto 100 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e agentes comunitários de saúde, junto a 300 bombeiros, visitaram as residências. “O primeiro combate que nós podemos fazer é a prevenção. Então, dividimos nossas equipes em grupos, que vão às casas para fazer orientar os moradores e verificar se tem algum foco naquele local”, explicou a Comandante-Geral do Corpo Militar de Bombeiros do DF, coronel Mônica Miranda.

A família da estudante Amanda da Silva, 19 anos, moradora do P Sul, já toma os cuidados contra o mosquito, mas a jovem ressalta que o mesmo não ocorre em toda a vizinhança. “Essa conscientização é muito importante para a saúde das pessoas, para que elas entendam que precisam tomar mais cuidado. Aqui em casa todo mundo está de olho, mas mesmo assim minha irmã e a filha dela pegaram dengue”, disse.

Com informações da agência Brasília

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