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Brasília

Foi preso o homem que tentou matar a esposa e seu chefe

Arquivo Geral

14/08/2013 14h00

Foi preso ontem (13) o homem que tentou matar a esposa dentro de um pet shop no dia 18 de março deste ano. O suspeito, Cássio Santana da Cruz, 34 anos, era promotor de vendas e garante que o motivo que o levou a praticar o crime foi uma suposta relação extra-conjugal da mulher Ivoneide de Oliveira, com o chefe. Cássio Santana também atirou contra Saulo Israel Couto, ex-chefe de sua esposa na porta da empresa, Valor Ambiental, onde trabalhavam. 

 

O acusado tinha duas prisões preventivas decretadas e foi preso em Samambaia, na casa de uma tia, após 5 meses de investigação da Polícia Civil. Durante o período em que era procurado, Cássio Santana passou um mês em Barreiras (BA). O delegado responsável pelo caso, Daniel Gomes, garante que o crime foi premeditado. “Durante o crime, o acusado carregou a arma de fogo dentro de um envelope pardo, para que não levantasse suspeita, esse é um dos indícios que de ele premeditou o crime”, explica.

 

Outro ponto destacado pelo delegado “foi que, ao chegar a empresa Valor Ambiental, Cássio vestiu calças de gari para se misturar com os outros funcionários e não ser percebido antes de atirar contra Saulo Couto”.  A polícia indiciou o promotor de vendas por Dupla Tentativa de Homicídio Qualificado. De acordo com Daniel Gomes, o acusado deve pegar, em média, 20 anos de prisão por casa homicídio. 

 

Investigações realizadas pela Polícia Civil e por uma psiquiatra oficial mostraram risco de uma nova tentativa de homicídio por parte de Cássio Santana e aconselharam a vítima, Ivoneide, a morar em um local não identificado e longe de onde residia. A polícia afirma que a desconfiança começou após Ivoneide ser promovida de gari a fiscal de varreção, passando a ter contato com Saulo Couto. Cássio Santana garante que a ex-mulher mantinha contato telefônico com o chefe fora do horário de trabalho. De acordo as outros funcionários da empresa, o contato telefônico era condizente com o cargo ocupado pelas partes. 

 

As duas vítimas sobreviveram ao crime e garantem que nunca tiveram qualquer relação fora do ambiente profissional. Companheiros de trabalho de Saulo e Ivoneide também alegaram que nunca desconfiaram de uma relação pessoal entre as vítimas e que a relação era, aparentemente, profissional. 

 

Cássio Santana confessou o crime e afirmou que a arma do crime foi adquirida em Ceilândia por R$ 3 mil e ele se desfez do projétil após o crime. O acusado garante que se arrepende do crime. “Eu perdi a cabeça, me arrependo de tudo”, lamenta. 

 

Relembre o caso

 

O crime passional aconteceu por volta das 9h do dia 18 de março. Cássio Santana disparou cinco tiros contra a ex-companheira em um pet shop na QNJ 27 de Taguatinga Norte. Após atirar contra Ivoneide, o acusado foi a sede da empresa Valor Ambientar atrás de Saulo Couto, contra quem também disparou duas vezes.

 

Uma semana antes do crime, Cássio Santana sequestrou a ex-mulher e a levou até a BR 070 no sentido Brazlândia onde a amarrou e vendou exigindo que ela confessasse o relacionamento extra-conjugal com o chefe. O criminoso já estava em posse da arma e fogo e efetuou dois disparos no local  sem atingir a vítima. No mesmo dia, Ivoneide se dirigiu à 17ª DP e prestou queixa contra o ex-marido. Foi expedida então, o primeiro mandato de prisão contra Cássio Santana. O acusado só foi visto então, na prática do crime e desapareceu novamente sendo preso ontem pela Polícia Civil. 

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