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Brasília

Foi lançado App do GDF que facilita denúncias da comunidade

Projeto propõe maior interação entre moradores do Distrito Federal e órgãos do governo

Mayra Dias

05/09/2022 12h54

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Maior interação entre moradores do Distrito Federal e órgãos do governo do DF. Essa é a proposta do aplicativo GDF+, lançado na última sexta-feira (26), em Santa Maria. O aplicativo é fruto de uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento, Inclusão Social e Cultural (Idisc) com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do DF (SECTI).

Além de Santa Maria, o Gama também está incluído no app. Com esse lançamento, objetiva-se que os moradores das regiões possam compartilhar, em tempo real, as ocorrências que acontecem, sinalizando aos órgãos competentes onde estão ocorrendo os problemas locais.

O aplicativo, que é gratuito, pode ser baixado para sistemas Android e IOS, e funciona como uma espécie de rede social, onde a população poderá deixar comentários sobre os serviços e espaços públicos da região, em tempo real.

O diferencial do programa, por sua vez, é a utilização da geolocalização. Assim, o administrador da região conseguirá ver exatamente onde ocorreu o fato, por meio de um mapa em que ficará marcada a localização da sugestão ou reclamação feita pelo usuário.

Contudo, a ideia inicial era que o lançamento da plataforma ocorresse ainda em abril, mas a liberação da ferramenta só ocorreu agora, no fim de agosto.

De acordo com Antônio Suxberger, professor do mestrado e doutorado em Direito do CEUB e especialista em políticas públicas, a disponibilização de aplicativos e recursos digitais em geral para a população é muito bem-vinda. “A par da exclusão digital, que deve ser priorizada como tema de acesso também ao Poder Público, faz sentido que o Estado promova a facilitação dos meios de acesso do cidadão a serviços essenciais”, argumenta. A expectativa é que esse aplicativo igualmente preste contas das ações do Governo a partir das demandas que lhe chegam, sob risco de cair em descrédito e dificultar a participação cidadã no controle social”, finaliza o profissional.

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