A fazenda Vertentes São Bartolomeu, localizada em Luziânia, cidade mais populosa do entorno do Distrito Federal, foi acusada, através de uma ligação anônima realizada à Secretaria de Segurança Pública do Goiás (SP-GO), de submeter pelo menos 10 de seus funcionários em condições análogas ao serviço escravo.
Dentre as acusações, são destacadas que os alojamentos do local são supostamente ‘insalubres e sem condições de habitação humana’. A equipe designada para o caso, em visita ao local acusado, constatou a denúncia procedente.
Segundo o apurado pela autoridade, os funcionários da fazenda não recebem seus pagamentos a pelo menos dois meses. Segundo o investigado, ainda, o contratante do local mandou, durante a visita de averiguação, mensagens para um funcionário solicitando que ele mentisse sobre o salário e dissesse prestar serviço por diárias.
Contatado, o Ministério Público do Trabalho (MPT), afirmou que essa não é a primeira denúncia do tipo contra a fazenda. Agora, a denúncia atual foi juntada à outra e o órgão garantiu o agendamento de uma audiência de urgência com o proprietário, o responsável pela locação e o contratante.
A defesa dos envolvidos no caso não foi encontrada pela reportagem. O espaço segue aberto para qualquer manifestação através do [email protected].