Menu
Brasília

Estação de telessaúde auxiliará no atendimento de populações vulneráveis

Projeto está exposto na 6ª edição da Feira de Soluções para Saúde, que segue até esta quarta (29)

Redação Jornal de Brasília

28/11/2023 11h54

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

Com o tema “Transformação Digital na Saúde”, a sexta edição da Feira de Soluções para a Saúde expõe aos visitantes, até esta quarta-feira (29), no Millennium Convention Center/Clube Ascade (SCES Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18), o projeto da Estação de Telessaúde Integrada de Bem-Estar, que tem como objetivo democratizar o acesso à saúde e promover o autocuidado fora do ambiente hospitalar.

A feira é promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES) e patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

O projeto foi desenvolvido na Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), com a expectativa de reduzir filas de espera e os deslocamentos para unidades hospitalares, pois as estações deverão ser instaladas próximo aos pacientes e os agendamentos são feitos por aplicativo. Desde 2022, a telemedicina está autorizada no âmbito da SES.

A estação é uma cabine equipada com itens básicos para atendimento, como medidor de pressão, oxímetro, termômetro e balança de bioimpedância. O espaço possui três câmeras em diferentes ângulos para facilitar as avaliações, com imagens enviadas em tempo real ao profissional de saúde, que pode atender a partir de qualquer lugar. No chão, um tapete auxilia na orientação quanto ao posicionamento do paciente durante a consulta.

O sistema

Faz parte do equipamento um sistema de auto-higienização, com ozônio e lâmpadas de raio ultravioleta UVC, que reduz riscos de transmissão de doenças respiratórias. Espelho e um espaldar possibilitam aos pacientes se exercitar e auxiliam na conscientização sobre os movimentos do corpo. Há também barras de segurança e recursos de acessibilidade.

Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a estação permite triagem, orientação, reabilitação supervisionada e práticas integrativas, além de consultas em diferentes especialidades.

O equipamento busca aprimorar o atendimento à população vulnerável. “A estação tem de estar na periferia, na comunidade”, defende a professora da UnB Vivian da Silva Santos, responsável pela prova de conceito do projeto. “Ela será o lugar onde o paciente poderá ser atendido com qualidade e permitirá que o SUS tenha infraestrutura para realizar atendimentos a distância. É muito mais que um aplicativo ou um celular, porque sabemos que, para fazer a telessaúde funcionar, é preciso muito mais que uma teleconsulta”.

Telessaúde

Atualmente, a SES estuda a expansão da oferta de serviços de saúde aos três níveis de atenção, de forma virtual. A expectativa é utilizar a tecnologia como teleconsulta, teleinterconsulta, telediagnóstico, teletriagem, telerregulação e telematriciamento.

O serviço de telemedicina consiste no uso da tecnologia para assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa. No DF, exemplo foi a cooperação entre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) com o Hospital Albert Einstein, em junho deste ano, a partir de quando 15 unidades básicas de saúde (UBSs) puderam ofertar teleconsultas em sete especialidades médicas.

Confira a programação da Feira de Soluções para Saúde.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado