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Brasília

Entenda quando o acúmulo de objetos pode se tornar compulsivo; mas há tratamento

Vizinhos buscaram apoio da Administração de Samambaia e a Dival para ajudar a proprietária da residência

João Paulo de Brito

16/04/2021 18h22

A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) do Núcleo de Samambaia realizou uma ação, em conjunto com a Administração Regional da cidade, para retirar entulho que estava sendo acumulado em uma residência da cidade.

“O objetivo principal dessa força-tarefa foi ajudar a dona da casa. Cremos que esse empenho do governo em conjunto, serviu principalmente pra saúde emocional dela, além de qualquer outra coisa”, destacou o administrador, Gustavo Aires.

A ação só foi possível devido uma moradora da vizinhança ter enviado um pedido, para que as instituição pudessem dar suporte aos moradores da casa. Apos dois dias de muito trabalho, as equipes conseguiram retirar todo o montante de lixo acumulado no local.

Gabriela Castro, filha da propretária da casa, agradeceu ao serviço prestado. “Vocês salvaram a vida da minha mãe. Obrigada pelo apoio. Hoje, para a nossa família, foi um dia de vitórias”, contou.

A residência possui mais de cinco cômodos e garagem, sendo que os locais estavam cobertos de entulhos. Uma situação delicada, na qual pode desencadear em surgimento de roedores, escorpiões, mosquito transmissor da dengue e outros insetos.

Relevância

Segundo o Doutor em psicologia Carlos Augusto, uma pessoa acumuladora entende que os objetos obtidos possuem grande importância em suas vidas. Além disso, elas podem ser compreendidas como colecionadoras que têm uma compulsão em armazenar os materiais.

Esse comportamento acontece, pois os acumuladores atribuem bastante relevância aos objetos. E, em caso de remoção, é possivel que tais pessoas tenham o sentimento de que estão “tirando uma pedaço de si”.

Mudança

De acordo com o especialista, o tratamento nesse tipo de caso é realizado por meio de um procedimento de psicoterapia e da utilização de medicamentos. Além disso, o acompanhamento é baseado na mudança da percepção que a pessoa tem de si e do mundo.

Por fim, o Dr. Carlos Augusto explica que a realização do tratamento é complexa, pois é preciso analisar e compreender, de mandeira individual, a causa para que pessoas acumulem objetos. Após isso, o procedimento atua de modo que o acumulador entenda que materiais guardados precisam ser utilizados e descartados futuramente.

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