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Enem 2023: o abre portas de uma nova vida

Ao todo, dos 3,9 milhões de inscritos no exame no Brasil, a porcentagem de abstenção foi de 28.1%. Os dados são de acordo com informações preliminares apuradas pelo Inep

Redação Jornal de Brasília

06/11/2023 5h25

Foto: Joedson Alves/ Agência Brasíl

O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi neste domingo, dia 5 de novembro. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), são esperados 72.982 candidatos para a prova no Distrito Federal. O primeiro dia de exame contou com linguagens, ciências humanas e redação.

No bloco do primeiro dia, são 45 questões de linguagens, sendo que cinco são de inglês ou espanhol. A prova termina às 19h. O tema da redação de 2023, foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Os participantes tinham que discorrer sobre o assunto em um texto de até 30 linhas.

A estudante Ana Beatriz Borges, 21 anos, quer passar em medicina. Ela já fez a prova mais de uma vez. Agora, ela está confiante e apesar de ter achado o primeiro dia um caos, acredita que foi bem. Ela achou o tema difícil de compreender, a princípio. “Me perdi umas três vezes nesse tema gigante, mas no final acho que deu certo”. Os textos motivadores a deram uma base para seguir com os argumentos. Ela fez a prova no CEM 01 do Guará,e na sala dela tiveram seis abstenções.

Abstenções

Dos 72.982 candidatos inscritos no DF, 27% se ausentaram no DF no primeiro dia. Em 2022, no DF a porcentagem de abstenção foi de 27,1%, considerando os 62.902 candidatos inscritos.

Ao todo, dos 3,9 milhões de inscritos no exame no Brasil, a porcentagem de abstenção foi de 28.1%. Os dados são de acordo com informações preliminares apuradas pelo Inep ate as 21h deste domingo (5).

A chegada dos candidatos

Os portões das 136 escolas do DF que receberam os alunos para o primeiro dia de prova, fecharam às 13h. Na frente do Ceub Campus III, em Taguatinga, os alunos eram recebidos por grupos de professores de cursinho e grupos estudantis que os desejavam boa sorte, entregavam kits com água, canetas e panfletos.

A estudante Luísa Sousa Andrade, 20 anos, está fazendo o Enem pela quarta vez. Ela estava bastante ansiosa e nervosa, mas confiante por ter feito cursinho. Foi seu terceiro ano de cursinho pra medicina. Para ela, o dia de maior dificuldade vai ser o segundo dia de prova. “Mas se eu for mal hoje, o segundo dia vai ser pior”.

Ela está tranquila para a redação. Antes dos portões fecharem, Luísa estava com a impressão que o tema seria algo relacionado a educação a distância ou acessibilidade. O pai dela, Paulo Terson, também vai fazer a prova. “Ele sempre faz comigo, para dar apoio, um incentivo”. Inclusive, Paulo chegou a passar para educação física ano passado, mas não conseguiu entrar no curso, por conta do trabalho. “Mas agora ele vai tentar para psicologia que é mais a cara dele”.

A aluna Sofia Silvestre, 15 anos, está fazendo a prova pela primeira vez como treineira. “Estou vindo só para ver como é a prova”, comenta. Para ela, o dia de exatas que vai ser mais difícil.

Leonardo Peixoto, é professor de matemática, e junto de outros professores, veio apoiar os 100 alunos do cursinho que dá aula, que vieram fazer o exame nesta universidade. “Só o fato de ver os professores ali, eles ficam mais calmos”, afirma. De acordo com ele, para a maioria dos alunos, a prova no geral é muito difícil, porque é a prova da vida deles. “Mas em termos de conteúdo, o segundo dia é mais difícil, entretanto, hoje a redação tem peso muito grande na prova”.

No dia 12 de novembro, será aplicado o segundo dia do Enem, com questões de ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 24 de novembro. Já os resultados finais, saem dia 16 de janeiro de 2024.

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