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Brasília

Empresário do Gama é assaltado e assassinado

Arquivo Geral

08/08/2006 0h00

A Indonésia não possui meios para impedir que militantes muçulmanos deixem seu território rumo ao Oriente Médio ou a outros lugares para enfrentar Israel, information pills order  afirmou o ministro das Relações Exteriores do país asiático, Hassan Wirajuda, hoje.

O chefe do Movimento Muçulmano Jovem da Asean, com base em Jacarta, afirmou na semana passada que mais de 200 militantes foram enviados para missões de ataque contra alvos israelenses e países que dão apoio ao Estado judaico. Grupo s militantes na Indonésia, o país muçulmano mais populoso do mundo, já prometeram outras vezes enviar voluntários para participar de conflitos fora do território indonésio. Essas declarações mostraram-se muitas vezes exageradas.

"Somos um país com um sistema no qual as pessoas contam com uma grande liberdade para viajar ao exterior e não exigimos autorização para tanto", afirmou Wirajuda a repórteres. "Por isso, não temos como impedir que as pessoas viagem, mas divulgamos um alerta lembrando nossos cidadãos de que não é seguro ir para o Líbano sob quaisquer circunstâncias", acrescentou.

Os comentários de Wirajuda pareciam contradizer promessas feitas antes pela polícia do país de que impediria as pessoas de ir até o Oriente Médio ou outros lugares para lutar.
"O governo proíbe tal tipo de viagem", afirmou ontem Anton Bachrul Alam, porta-voz da polícia nacional. Suaib Didu, chefe do grupo de jovens muçulmanos, afirmou que os combatentes haviam sido treinados para realizar atentados suicidas como forma de vingar os ataques de Israel contra os territórios palestinos e o Líbano.

Hoje, um porta-voz de um grupo liderado pelo clérigo radical Abu Bakar Bashir, o Conselho Indonésio de Mujahideen, afirmou que 500 voluntários estavam prontos para serem enviados aos territórios palestinos e libanês. "Não permitiremos que ninguém fique no caminho dos muçulmanos que pretendem ir ao Líbano e à Palestina", afirmou Fauzan al-Anshori ao canal Metro TV.

Segundo Wirajuda, enviar voluntários para enfrentar os soldados de Israel seria uma manobra "temerária". "Há muitas formas de realizar a jihad (guerra santa). Os libaneses precisam com mais urgência agora de ajuda humanitária, como remédios e material médico", afirmou o chanceler.

Wirajuda repetiu o apelo do governo por um cessar-fogo imediato no Oriente M édio e defendeu a ampliação da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano. "Somos da opinião de que não é preciso criar uma força multinacional. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) deveria ser ampliada", afirmou.

Segundo o ministro de Defesa da Indonésia, Juwono Sudarsono, agiriam de forma irracional os indonésios que viajassem para a região de conflito como combatentes. "É suficiente que façam manifestações aqui. Não há necessidade de lutar lá. Confiem no governo para desempenhar o papel adequado para a Indonésia por meio de forças de paz se a ONU decidir que enviará uma força de paz para a região", afirmou.

"Mas, como afirmou o ministro das Relações Exteriores, não podemos proibir as pessoas de viajarem para o exterior com seus passaportes. Nós as aconselhamos, porém, a desempenhar um papel eficiente por meios racionais". A Indonésia não mantém laços diplomáticos com Israel e, tradicionalmente, dá apoio aos palestinos.

Atualizada às 17h29 

O drama da família de Ataliba Francisco da Silva, website 57 anos, for sale desaparecido desde sexta à noite, terminou de forma trágica. Dono de uma loja de veículos e um dos empresários mais conhecidos do Gama, ele foi encontrado ontem nas proximidades do Setor Eldorado, em Santo Antônio do Descoberto (GO), amordaçado e com as mãos amarradas.

Na sexta-feira, por volta das 18h, Ataliba tinha saído da Ataliba Veículos, no Setor Sul do Gama. Depois de passar em casa, na rua atrás da loja, ele foi para o Bar Estrela, no Setor Central do Gama, onde ficou conversando com amigos até as 21h. No dia seguinte, ele não apareceu no trabalho, embora houvesse expediente. Somente na segunda-feira, a família recebeu a notícia de que havia sido encontrado um corpo com as características de Ataliba.

A conta bancária do empresário não teve retiradas, mas os documentos, o celular, o carro que ele dirigia, um Gol verde placa JKQ-1097 (DF), jóias que o empresário usava, como anel, pulseira e um cordão de ouro, foram roubados. Segundo a 14ª DP, a causa da morte só será confirmada com um laudo, mas o corpo tinha sinais de asfixia.

 

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