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Brasília

Empreendimento na 212 Sul pode gerar uma valorização em mais de 20% para todos os prédios da quadra

O condomínio de luxo foi concebido para ser um dos melhores da Asa Sul, com 48 apartamentos de aproximadamente 150m² cada

Camila Bairros

14/09/2023 13h36

Foto: Abelardo Barbosa/ Especial para o Jornal de Brasília

Depois de 75 dias, as obras do Bloco I da Superquadra Sul (SQS) 212 receberam autorização para serem retomadas. No dia 29 de junho, a 8ª Vara da Fazenda Pública do DF determinou a suspensão das atividades.

Luiz Felipe Hernandez, junto com seu irmão Ruy, são os fundadores da Lotus, construtora responsável pelo prédio, conhecido como Glass. Em contato com o Jornal de Brasília, Luiz disse saber que toda obra gera um desconforto para os vizinhos, mas acredita que o empreendimento trará benefícios para toda a quadra.

“É natural o descontentamento e a tentativa de se evitar [a obra]. Mas o esclarecimento dos fatos por parte da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) juntando toda a documentação que respalda a legalidade do empreendimento, trouxe segurança tanto para o juízo quanto para os moradores da região. A empresa tem total conhecimento de suas responsabilidades, e estamos à disposição dos vizinhos para apresentar a obra durante toda a sua execução, esclarecendo qualquer questionamento”, disse ele.

Sobre os benefícios gerados pelo novo bloco, Luiz revelou que o empreendimento irá trazer uma valorização de aproximadamente 20% a 30% para todos os prédios da quadra, e que isso é um fenômeno que acontece no mercado imobiliário de qualquer lugar do mundo.

A reportagem também conversou com Hudson de Faria, que é advogado e especialista em direito imobiliário, que concordou com a decisão do juiz de suspender a liminar e liberar as obras do Glass. “Não existe fundamento para suspender a obra que tem todo o trâmite legal. O prédio está sendo construído dentro de um terreno próprio para construção, previsto desde o projeto inícial da quadra, então não há possibilidade de se embargar uma obra dessas”, explica o especialista.

Na decisão de revogação da liminar, o juiz Carlos Frederico Maroja de Medeiros, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proferiu que a obra ocasionou graves prejuízos não só à empresa construtora, como aos seus empregados e também aos terceiros interessados na aquisição das unidades imobiliárias.

De acordo com Hernandez, “os prejuízos foram enormes e evidentes. A construção civil demanda investimento intensivo e margens apertadas. Houve desligamentos de operários, pois não era possível mantê-los ativos com a obra paralisada. Acreditamos, no entanto, que as discussões não devem prosseguir, e nós devemos focar agora em gerar empregos e desenvolver o empreendimento”, complementa. Buscando diminuir os prejuízos sofridos até o momento, as obras podem ser retomadas imediatamente

Prédio de luxo

O condomínio de luxo foi concebido para ser um dos melhores da Asa Sul, com 48 apartamentos de aproximadamente 150m² cada. O prédio terá lazer completo, com salão de festas, brinquedoteca, coworking, espaço gourmet, academia e piscina coletiva, além de um projeto de paisagismo completo.

Luiz conta que a ideia de criar esse empreendimento surgiu da demanda da população. “O último lançamento na Asa Sul ocorreu em 2013, então existia essa necessidade de novos empreendimentos na região mais valorizada e querida de Brasília”. Além disso, ele explica que a projeção para este prédio na SQS 212 existe desde o projeto inicial da capital federal.

Mercado imobiliário no DF

Os primeiros seis meses do ano foram de desempenho positivo e estável para o mercado imobiliário do Distrito Federal, e os dirigentes das entidades que representam o setor sinalizam otimismo com o segundo semestre de 2023, quando a superação de sazonalidades e os efeitos da melhoria do ambiente econômico farão diferença na tomada de decisão tanto do empreendedor quanto do comprador.

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