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Brasília

Divulgada empresa que venceu licitação de reforma do Teatro Nacional

Agora, a Novacap vai cumprir o prazo de cinco dias válidos para a entrada e recursos por parte das empresas. O contrato deve ser assinado até novembro

Redação Jornal de Brasília

17/11/2022 15h48

Foto: Patrick Grosner

A reforma do Teatro Nacional, fechado há quase 9 anos, deu mais um passo. O Governo do Distrito Federal (GDF), através da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), anunciou, nesta quinta-feira (17), as empresas vencedoras da licitação de reforma do local. O resultado, publicado no Diário Oficial do DF (DODF), divulgou as duas melhores propostas.

Em primeiro lugar, Porto Belo Engenharia, com uma proposta de R$ 49,7 milhões. Em segundo, a Engemil, com R$ 49,1 milhões. A contratação será feita por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), responsável pela gestão do espaço.

Agora, a Novacap vai cumprir o prazo de cinco dias válidos para a entrada e recursos por parte das empresas. O contrato deve ser assinado até novembro.

Responsável pela primeira etapa da reforma, a empresa deve começar pela Sala Martins Pena, que será completamente reformada, abrindo o plano de trabalho para recuperação total do teatro que inclui, posteriormente, as salas Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos, que deve ser efetuada pelo Banco de Brasília (BRB).

O GDF destinou R$ 55 milhões em recursos diretos à primeira etapa da obra.

A Sala Martins Pena

Inaugurada oficialmente em 1966, tem 407 lugares, palco de 235 m², com 12 m de abertura e 15 de profundidade, um elevador e 15 camarins. No foyer, conta com painel de azulejos de Athos Bulcão e é bastante utilizada para exposições. Possui um busto de Ludwig Van Beethoven, doado pela Embaixada da Alemanha. Destina-se a saraus, performances, lançamentos de livros, coquetéis e exposições, com área de 412 m².

Um dos destaques da Sala Martins Pena é a obra Painel Acústico, de Athos Bulcão, localizada na parede direita (visão do palco). A obra é formada por 23 conjuntos de quatro peças de madeira envernizada, fixadas no topo da parede, dispostos em alturas variáveis. A obra tem uma variação contínua de altos e baixos relevos e é de 1978. O estudo de cores dos estofados, carpete e cortinas é assinado pelo artista.

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