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Brasília

DF terá hospital de campanha para tratar casos de dengue

O hospital será aberto na região com o maior número de casos. Atualmente, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol concentram 40% deles

Redação Jornal de Brasília

01/02/2024 18h34

Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

PATRÍCIA PASQUINI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O Distrito Federal terá um hospital de campanha da FAB (Força Aérea Brasileira) para tratar casos de dengue.

O hospital será aberto na região com o maior número de casos. Atualmente, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol concentram 40% deles. O equipamento terá 60 leitos dentro de módulo único, com funcionamento 24 horas.

A estratégia para a utilização do hospital, local e data de funcionamento estão em estudo.

Outras iniciativas foram colocadas em prática, como as tendas de acolhimento de pacientes com dengue, as ações para a retirada de resíduos e entulhos, e a autorização judicial para entrar em imóveis abandonados, fechados ou recusados pelo dono.

Até 27 de janeiro de 2024, o Distrito Federal confirmou 30.305 casos de dengue -29.492 autóctones. Os demais são de Goiás (757), Minas Gerais (12), Bahia (8) e São Paulo (6). Os dados são provisórios.

Em relação aos casos contraídos no DF, se comparados com o mesmo período de 2023, quando foram registrados 2.890, o aumento é de 920,5%.

A maior incidência da doença está nas mulheres (976,3). Elas representam 55,1% dos doentes, segundo boletim epidemiológico.

No grupo etário, a incidência é mais alta na faixa de 20 a 29 anos (1092,2). Este público representa 19,2% dos infectados.
Ceilândia tem o maior número de casos (7.069). Em seguida estão Sol Nascente/Pôr do Sol (1.827), Brazlândia (1.716), Taguatinga (1.703) e Samambaia (1.611).

Até 29 de janeiro, seis pessoas morreram no Distrito Federal -24 óbitos permanecem em investigação. No mesmo período do ano passado não houve mortes.

Dos óbitos confirmados por dengue, cinco são do sexo masculino e um do feminino, que pertenciam às faixas etárias de 5 a 9 anos, 20 a 29, 30 a 39, 40 a 49 e dois de 70 a 79. Um dos mortos não tinha comorbidade.

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