Na tarde desta quinta-feira (22), os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; e da Saúde, Osnei Okumoto, concederam uma entrevista coletiva, no Salão Branco do Palácio do Buriti, para atualizar as informações referentes as ações do GDF no combate à covid-19.
No evento, Gustavo Rocha explicou que o número de casos teve uma baixa de 19% pessoas internadas e de 5% de óbitos, se comparado com a semana passada. “Essa diminuição é reflexo das medidas que foram tomadas há 20 dias”, frisou o secretário.
Rocha também explicou que a taxa de contaminação tem tido oscilações entre 0,86 e 0,87. Em um momento mais crítico da pandemia, o indicador chegou a marcar 1,38. Vale lembrar que o número deve ficar abaixo de 1.
Já Okumoto informou que 40 mil novas doses de vacinas devem chegar amanhã (23) e que a vacinação de idosos entre 62 e 63 anos já deve começar neste sábado (24). Segundo Rocha, os imunizantes são suficientes para vacinar todo nicho.
O secretário da Saúde informou que, a partir de amanhã, 34 mil pessoas estarão aptas a tomar a segunda dose das vacinas.
Após chamado anterior da pasta para que as pessoas procurassem a segunda dose das vacinas os números cresceram. Outro pedido no mesmo sentido foi feito na segunda-feira (19) por Okumoto. No caso, o secretário pediu para que as pessoas não deixassem de tomar do imunizante da Astrazeneca/Oxford pelos efeitos colaterais ligados a ela. Ao todo, 1.495 pessoas tiveram reações aos imunizantes (995 pela Coronavac e 500 pela Astrazeneca).
Sobre os novos hospitais de campanha, os secretários esclareceram que as unidades terão UCIs (unidade de cuidados intermediários) e não UTIs (unidade de tratamento intensivo), como havia sido comunicado anteriormente. As Unidades de cuidados intermediários dispostas terá, segundo Okumoto, todos os equipamentos necessários para tratar pacientes com Covid. Com os 300 novos leitos, a Saúde espera acabar com a lista de espera e desobstruir as UTIs.
Segundo o planejamento, mesmo com a abertura dos hospitais, 10 novos leitos de UTI e 116 de enfermaria ainda devem ser abertos neste mês. “Não adianta disponibilizarmos leitos de UTI e não termos de enfermaria para que a pessoa receba alta e possa ser liberada”, explicou Okumoto.