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Brasília

DF não tem casos ativos da Ômicron; 31 casos estão curados

Os primeiros casos da variante foram detectados no dia 1° de dezembro do ano passado, em dois viajantes que vieram da África do Sul

Redação Jornal de Brasília

06/01/2022 16h19

Foto: Agência Brasil

Elisa Costa e Geovanna Bispo
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Todos os 31 casos da variante ômicron da covid-19 detectados no Distrito Federal estão curados, segundo a Secretaria de Saúde. De acordo com a pasta, 26 desses casos eram de viajantes e cinco de transmissão comunitária, ou seja, daqueles que não tiveram contato com os viajantes e mesmo assim se infectaram.

“Nós estamos entrando na fase de transmissão comunitária da Ômicron. Essa semana teve um aumento abrupto de casos e enxergaremos isso nos próximos 45 dias”, continuou o subsecretário da Coordenação de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. Mesmo sendo considerada mais transmissível, a variante sul-africana é menos perigosa.

Os primeiros casos da variante foram detectados no dia 1° de dezembro do ano passado, em dois viajantes que vieram da África do Sul. Menos de um mês depois, em 30 de dezembro, os cinco casos comunitários foram anunciados. Todos apresentaram sintomas leves e não precisaram ser internados.

Aumento de casos e diminuição de óbitos

Mesmo com a alta no número de casos e na Taxa de Transmissão, o DF se mantém estável em relação a óbitos e internações por covid-19. Esse fato, segundo a Secretaria de Saúde, está relacionado ao fato de que 84,68% (2.124.910) dos brasilienses estão completamente vacinados contra o vírus.

No dia 20 de dezembro, por exemplo, a Taxa de Transmissão estava 0,84 e a taxa ocupação dos leitos de UTI e UCI exclusivos para a covid era de 53% e 49%, respectivamente. Já na última quarta-feira (05), quando a taxa estava em 1,27, as internações estavam em 41% e 42%.

Atualmente, a capital tem mais de três mil casos ativos do vírus. “Estamos iniciando uma nova fase. É uma preocupação, temos dados q nos exige uma série de comportamentos. Acreditamos que não será como a primeira e segunda onda, mas que nos exige cuidado. Nosso RT (Taca de Transmissão) deve aumentar bastante”, explicou Damasceno.

Completando a primeira semana do ano, o Distrito Federal registrou, apenas nos primeiros cinco dias, 2.089 novos casos. Até a última semana de dezembro, o DF tinha uma média de 60 novos casos e dois óbitos por dia. Agora, essa média subiu para 152 novos casos (se divididos pelos cinco dias analisados).

Outro dado que tem sofrido altas e que tem preocupado é a própria Taxa de Transmissão. Até a última semana do ano, a taxa estava em 0.8. Agora, ela está em 1.27. Vale lembrar que, acima de 1, essa taxa representa que a pandemia está avançando e que 100 pessoas podem contaminar outras 127.

Mesmo com o aumento de casos e da taxa, o número de óbitos não acompanha a mesma curva. Ainda de acordo com a pasta, até o momento não houveram mortes pelo vírus.

“Precisamos voltar a usar mascaras. As interações e aglomerações vão ofertar um risco maior, principalmente aos não vacinados”, alerta subsecretário.

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