Elisa Costa e Geovanna Bispo
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Mesmo com a alta no número de casos e na Taxa de Transmissão, o Distrito Federal se mantém estável em relação a óbitos e internações por covid-19. Esses números, segundo a Secretaria de Saúde, está relacionado ao fato de que 84,68% (2.124.910) dos brasilienses estão completamente vacinados contra o vírus.
No dia 20 de dezembro, por exemplo, a Taxa de Transmissão estava 0,84 e a taxa ocupação dos leitos de UTI e UCI exclusivos para a covid era de 53% e 49%, respectivamente. Já na última quarta-feira (05), quando a taxa estava em 1,27, as internações estavam em 41% e 42%.
Atualmente, a capital tem mais de três mil casos ativos do vírus. “Estamos iniciando uma nova fase. É uma preocupação, temos dados q nos exige uma série de comportamentos. Acreditamos que não será como a primeira e segunda onda, mas que nos exige cuidado. Nosso RT (Taca de Transmissão) deve aumentar bastante”, explicou o subsecretário da Coordenação de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno.
No dia 20 de dezembro, por exemplo, a Taxa de Transmissão estava 0,84 e a taxa ocupação dos leitos de UTI e UCI exclusivos para a covid era de 53% e 49%, respectivamente. Já na última quarta-feira (05), quando a taxa estava em 1,27, as internações estavam em 41% e 42%.
Completando a primeira semana do ano, o Distrito Federal registrou, apenas nos primeiros cinco dias, 2.089 novos casos. Até a última semana de dezembro, o DF tinha uma média de 60 novos casos e dois óbitos por dia. Agora, essa média subiu para 418 novos casos (se divididos pelos cinco dias analisados).
Outro dado que tem sofrido altas e que tem preocupado é a própria Taxa de Transmissão. Até a última semana do ano, a taxa estava em 0.8. Agora, ela está em 1.27. Vale lembrar que, acima de 1, essa taxa representa que a pandemia está avançando e que 100 pessoas podem contaminar outras 127.
Mesmo com o aumento de casos e da taxa, o número de óbitos não acompanha a mesma curva. Ainda de acordo com a pasta, até o momento não houveram mortes pelo vírus.
“Precisamos voltar a usar mascaras. As interações e aglomerações vão ofertar um risco maior, principalmente aos não vacinados”, alerta Damasceno.
Ômicron
Além das festas de fim de ano, outro fator que contribuiu para esse aumento foi a chegada da variante Ômicron do coronavírus. “Nós estamos entrando na fase de transmissão comunitária da Ômicron. Essa semana teve um aumento abrupto de casos e enxergaremos isso nos próximos 45 dias”, continuou o secretário. Mesmo sendo considerada mais transmissível, a variante sul-africana é menos perigosa.