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Brasília

Delegado não descarta que pedófilo fazia parte de rede criminosa

Na casa de Daniel, foi encontrado material pornográfico, e por isso, a delegacia decidiu ampliar a investigação

Camila Bairros

30/06/2023 8h24

pedófilo brb

Imagem: Reprodução

A polícia segue investigando o caso do estupro da criança de 12 anos ocorrido na última quarta-feira (28). Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, já foi preso, junto com Gesiely, considerada sua comparsa na execução do crime. E de acordo com as novas descobertas, o delegado do caso, João Guilherme Medeiros Carvalho, não descarta a participação do criminoso em uma rede de pedofilia.

Na casa de Daniel, foi encontrado material pornográfico, e por isso, a delegacia decidiu ampliar a investigação e ver se ele cometeu outros crimes. Ele nega envolvimento em qualquer outro caso, e disse ter problemas psiquiátricos.

“Vamos dar continuidade à investigação. Há elementos que sinalizam uma possibilidade de rede de pedofilia, por isso, temos que verificar se ele atuou em outros casos, se existem outras possíveis vítimas adolescentes ou crianças”, disse o delegado.

Daniel e Gesiely vão passar por uma audiência de custódia ainda hoje para decidir se responderão o processo em liberdade ou seguirão presos. Processo esse que é sigiloso, por se tratar de uma menor de idade.

Segundo a investigação, a dupla criminosa estava atrás de outra criança, mas não conseguiu chegar até ela e, por alguma razão ainda não esclarecida, acabaram chegando nas imediações dessa escola no Jardim Ingá e abordaram essa outra menina, que foi dopada e sequestrada até o apartamento de Daniel, na 411 da Asa Norte.

Crime premeditado

Daniel comprou a mala em que a criança foi colocada ainda na segunda-feira, por isso, o crime foi considerado premeditado. A menina foi abordada quando saía da escola na quarta, e com uso de clorofórmio, foi dopada dentro do carro e levada até a Asa Norte.

Com a ajuda de câmeras de segurança da região, a polícia acabou descobrindo o carro usado no crime, e com a placa, chegaram ao nome de Daniel e descobriram o endereço onde a menina era mantida em cárcere privado. Ela estava algemada e presa à cama, e foi levada ao hospital onde passou por diversos exames para descobrir o que aconteceu.

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