Menu
Brasília

Cras Samambaia oferece atendimento especializado a famílias de pessoas com TEA

A ação mais recente ocorreu no último sábado (20), promovendo serviços socioassistenciais a 41 famílias inscritas na instituição

Redação Jornal de Brasília

24/01/2024 16h20

Foto: Agência Brasília

Visando garantir o acolhimento de públicos prioritários, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Samambaia Sul promove atendimento especializado a famílias com crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA).

A ação mais recente ocorreu das 8h às 15h do último sábado (20), promovendo serviços socioassistenciais a 41 famílias inscritas na instituição Você Nunca Andará Sozinho, também localizada na região.

Durante o atendimento no fim de semana, foram realizadas ações como atualização de Cadastro Único, inclusão no Programa Prato Cheio, atendimento especializado para a requisição de benefícios, além de fornecer informações sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa Bolsa Família (PBF) e tarifa social de energia elétrica.

A equipe de servidores preparou um espaço específico para o acolhimento de crianças com TEA, com tatames, almofadas e brinquedos sensoriais, enquanto outra parte da equipe realizava os atendimentos.

“É fundamental assegurar que todos os cidadãos, incluindo aqueles com necessidades específicas, tenham acesso pleno aos programas socioassistenciais. Acreditamos que, ao criar espaços acolhedores e adaptados, como o oferecido no Cras, estamos não apenas atendendo às demandas imediatas, mas também promovendo uma sociedade mais inclusiva e justa”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

“Diferentemente de um mutirão tradicional, a iniciativa pode ser caracterizada como uma ação de inclusão para um público prioritário. O objetivo principal não é apenas a quantidade de atendimentos, mas a qualidade e eficácia do suporte oferecido às famílias”, informa a gerente e especialista em assistência social do Cras Samambaia Sul, Roberta Leite.

A gestora explica que a escolha de focar nas famílias de pessoas com TEA foi motivada pelas dificuldades desse grupo em acessar serviços cotidianos. “Conversando com algumas mães, percebemos que as famílias têm desafios financeiros para custear transporte público e as características sensoriais das crianças, como sensibilidade a barulhos e multidões, podem tornar a visita à unidade uma experiência desafiadora. Além disso, a falta de familiaridade com rotinas fora do comum pode ser outro fator limitante”, explica Roberta.

A demanda mais expressiva durante os atendimentos, conforme a servidora, é a solicitação para entrada no programa Prato Cheio. Em segundo lugar, a atualização do Cadastro Único. Sobre a previsão de novos atendimentos com esse público, a especialista afirma: “Com certeza teremos. A resposta das famílias foi muito positiva”.

As informações são da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado