As sessões de radioterapia para os pacientes do hospital público foram renovadas pelo Hospital Sírio-Libanês e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) nesta quarta-feira (19). Desde 2014, as duas instituições já atuam com contrato firmado para esse serviço solidário, tendo beneficiado mais de 160 crianças em tratamento contra o câncer.
Com a renovação, foi incluída a cobertura dos procedimentos com anestesia, imprescindível nas sessões de radioterapia. Em média, entre duas e cinco crianças são encaminhadas, mensalmente, pelo Hospital da Criança de Brasília (HCB) ao Centro de Oncologia Sírio-Libanês, na Asa Sul.
A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do Hospital da Criança, Mayara Noronha, comemorou a união das duas instituições que foi possível, segundo ela, pelo comprometimento das pessoas que perceberam a necessidade desse compromisso social. “É gratificante sair do hospital depois de ouvir histórias de superação”, disse Mayara.
“Felicitar os dez anos dessa nobre parceria nos orgulha e nos remete à reflexão da importância da integração dos sistemas de saúde em prol dos pacientes. O IgesDF se sente honrado com o convite e parabeniza todos os colaboradores envolvidos nesse nobre projeto”, afirma o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda.
O presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Duda, abriu a cerimônia dizendo que “essa parceria fraterna vem prolongar os sonhos de muitos”, referindo-se às expectativas em relação aos cuidados e à cura dos pacientes. Ele comparou a união com o Hospital Sírio-Libanês “à representação de anjos que se apoiam”.
A diretora técnica e pediatra do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, disse que essa ação de radioterapia avançada é inimaginável quanto ao impacto no tratamento das crianças, pois aumenta as chances de cura do câncer infantil e diminui os efeitos tardios nos tecidos normais. “É um momento de celebração, gratidão e reconhecimento, além de ser, de fato, a concretude de uma ação de responsabilidade social”, afirma.
A gerente assistencial do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, Cristiane Rezende, desejou vida longa à parceria e ressaltou que a ação faz parte do compromisso social do Sírio, que foi protagonista na filantropia, e ressaltou que “a união dos hospitais públicos com os hospitais privados – mais presente após a pandemia – fez a diferença na saúde no país”.
*Com informações de Agência Saúde