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Brasília

CLDF investiga falta de merenda nas escolas

Comissão de Educação da Casa quer saber da Secretaria de Educação se há medidas sendo adotadas para evitar o desabastecimento

Redação Jornal de Brasília

10/11/2021 12h10

Diante das denúncias de falta de alimentos e outros produtos de manutenção básica de escolas da rede pública, a Comissão de Educação da Câmara Legislativa do DF solicitou, na terça-feira (09), informações à secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, sobre as medidas adotadas para evitar o desabastecimento, intensificar a prevenção à pandemia e corrigir falhas na logística do transporte escolar.

Segundo a presidente da comissão, Arlete Sampaio (PT), até agora, os principais problemas detectados dizem respeito à falta de merenda em quantidade suficiente para todos os estudantes e qualidade nutricional necessária para a manutenção dos estudantes.

“Além disso, existe a impossibilidade de manter o distanciamento entre carteiras e mesas dos estudantes nas salas de aula e nos refeitórios no momento dos lanches e a questão do transporte escolar também tem dificultado a logística das escolas que necessitam desse apoio aos estudantes”, afirma a parlamentar.

No documento, a distrital reforça que o número reduzido de estudantes em sala de aula vinha sendo um instrumento fundamental para que as escolas cumprissem os protocolos necessários para evitar a propagação do vírus nas comunidades escolares.

“Nesse sentido, vimos solicitar providências urgentes e eficazes, por parte dessa Secretaria, que possam garantir segurança à comunidade escolar e aos familiares dos estudantes e ainda aos diretores e equipes gestoras para conduzirem um processo tão delicado como o que se apresentou durante toda a pandemia e que ainda não foi encerrado apenas por termos o retorno presencial de 100% nas escolas públicas”, poderá.

A deputada propões que, caso não seja possível por parte do Executivo resolver os problemas apresentados num curto período de tempo, seja considerada a possibilidade de retorno ao ensino híbrido das aulas até que as condições sanitárias sejam asseguradas.

“É inadmissível a continuidade de aulas quando há transmissão comunitária dentro da escola, com a existência de vários casos confirmados”, afirma Arlete.

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