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Brasília

CLDF analisa projetos sobre saúde mental materna

A Fiocruz estima que 1 em cada 4 mulheres sofram de depressão pós-parto, sendo que esses sintomas já estão presentes na gestação

Redação Jornal de Brasília

05/05/2022 16h43

gravidez

Foto: Agência Brasil

Neste mês de maio, mês das mães, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) está debatendo dois projetos acerca da saúde mental de mães. Ambos são da deputada Arlete Sampaio (PT), sendo que um transforma este mês em Maio Furta-Cor. O outro, torna obrigatório o rastreamento de sintomas de depressão em gestantes e puérperas atendidas pela rede pública de saúde do Distrito Federal.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que uma em cada quatro mulheres sofram de depressão pós-parto, sendo que mais da metade desses sintomas já estão presentes na gestação, porém não são diagnosticados, muito menos tratados adequadamente e em tempo. Para a deputada Arlete Sampaio, o mês das mães é um momento oportuno para dar mais visibilidade às discussões sobre saúde mental materna.

“É essencial que as gestantes e a puérperas sejam submetidas a avaliações psicológicas durante a gestação e após o parto, antes de receber alta da maternidade, assegurando- se, dessa forma, o encaminhamento para aconselhamento, psicoterapia ou para o serviço de atenção à saúde adequado, quando identificada a propensão ou instalação da depressão pós-parto”, justifica a parlamentar no projeto que trata do rastreamento da depressão pós-parto.

A criação do Maio Furta-Cor prevê iniciativas para conscientizar e sensibilizar a população para essa causa, com a promoção de palestras, rodas de conversa e ações gratuitas sempre ao logo de todo mês de maio.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de três em cada 10 mulheres e bebês no mundo não recebem cuidados pós-natais nos primeiros dias após o parto. Esse é o período em que acontecem a maioria das mortes maternas e infantis.

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