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Brasília

Caso Rhuan: Polícia investiga no Acre

Delegado da 26ª DP vai ouvir familiares do menino Rhuan no norte do país

Marcus Eduardo Pereira

07/06/2019 5h55

Olavo David Neto
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Em visita a Rio Branco, no Acre, o delegado da 26ª Delegacia de Polícia, de Samambaia Norte, ouviu familiares do menino Rhuan Maycon da Silva Costa. Maycon Douglas (pai), Francisco das Chagas (avô paterno), Maria do Socorro (avó paterna) e Maria Antônia (avó materna) prestaram depoimento ontem.

As sessões começaram por volta das 15h e só terminaram às 21h30 (17h e 23h30, no horário de Brasília).

Tio-avô da criança, Lúcio Barreto ficou de depor na tarde de ontem. Segundo ele, o irmão Francisco não deu detalhes do que foi falado ao delegado, apenas “o que ele colocou a respeito dela [Rosana]”.

Como havia adiantado Guilherme de Sousa Melo, responsável pela investigação, foi traçado o perfil da mulher e da companheira, Kacyla Damasceno, antes da fuga, em 2014.

Para Lúcio, o depoimento do irmão seguiu na linha dos demais relatos feitos pelos parentes de Rhuan.

“Tudo girou em torno de como que ela era e o que ela fez antes de sair daqui, quais foram as atitudes antes de sair”, revelou, com exclusividade, ao Jornal de Brasília. “Eles contaram tudo até o momento de elas fugirem daqui”, completou o tio-avô de Rhuan.

Relembre

Separada de Maycon, Rosana conheceu Kacyla em um culto evangélico. Tomada de fanatismo, a mãe Rhuan chegou a queimar roupas do menino por conterem desenhos “do diabo”, segundo ela.

Em 2014, Rosana e Kacyla fugiram do Acre levando Rhuan e G., filha de Kacyla. As duas viveram mudando de cidade durante cinco anos.

As mulheres realizaram uma ferrenha campanha de difamação de Maycon Douglas e Rodrigo Oliveira, pai de G., junto às crianças. A menina sequer queria conversar com o pai, mesmo após o crime da mãe e da madrasta.

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