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Brasília

Carro de atiradores volta a rondar casa onde menina foi morta, no Setor O

Arquivo Geral

22/05/2018 19h53

Arquivo pessoal

Rafaella Panceri
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A família da menina Maria Eduarda Lins, 5 anos, morta com um tiro na cabeça e outro no tórax na última segunda-feira, em Ceilândia, teme pela própria segurança. O carro utilizado por criminosos durante o tiroteio, que também deixou um rapaz de 20 anos ferido na perna, teria voltado a circular pelas ruas do conjunto 36 da QNO 18 na tarde desta terça-feira (22).

Tio da menina e dono da casa onde tudo aconteceu, Gerson Barbosa Lins, 39, estava no Cemitério de Taguatinga para organizar o sepultamento da sobrinha quando foi avisado. “Eles devem estar procurando o meu sobrinho, que mora aqui no barraco de trás”, acredita. Alvo principal dos disparos de arma de fogo, o jovem de 20 anos está internado no Hospital Regional de Ceilândia.

A família é contra o retorno do rapaz à casa. “Ele está jurado de morte. Se quiser sobreviver, vai ter de mudar de vida”, expõe Gerson Lins. Ele teme pela segurança dos familiares, mas está conformado. “Não podemos fazer nada. O que tiver de acontecer vai acontecer”.

Foto: Myke Sena

Prisão
A Polícia Militar prendeu um suspeito da autoria do homicídio na última segunda-feira, mas não confirma que ele participou da ação. Ele foi encontrado após uma denúncia de que a arma do crime estaria em uma casa da QNO 17. A principal suspeita da PM é que o crime tenha sido resultado de disputa de gangues das QNO 17 e 18.

Enterro

A mãe da menina, moradora de Águas Lindas, soube da morte da filha por telefone. Ela está em Ceilândia desde segunda-feira. O corpo será velado e sepultado amanhã (23) na capela 3 do Cemitério de Taguatinga, a partir de 14h25.

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