A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF) do Instituto Brasília Ambiental realizou, neste mês, a segunda reunião extraordinária do ano. Ao fim do encontro, foram aprovados os seis itens que constavam na pauta, com destinação de recursos de compensação ambiental e florestal no valor de R$ 2.709.302,22, a serem usados em melhorias nas unidades de conservação (UCs) e em educação ambiental.
Presente à reunião, o presidente do instituto, Rôney Nemer, destacou a importância das compensações ambiental e florestal como recursos de preservação do meio ambiente. A reunião foi comandada pelo presidente substituto da CCAF e superintendente de Licenciamento Ambiental, Alisson Neves.
As três primeiras propostas aprovadas foram de recursos de compensação ambiental. A primeira foi a da destinação de R$ 88,86 mil para publicações e eventos de apoio aos projetos Eu Amo o Cerrado e O Fogo Apagou. A segunda destinou R$ 131,38 mil para a construção de guarita de vigilância no Parque Ecológico Riacho Fundo. Logo depois, foi aprovado o valor de R$ 28,04 mil para a contratação de serviços gráficos e de alimentação em apoio ao programa Parque Educador, que é gerido pela Unidade de Educação Ambiental do instituto (Educ).
Como quarto item de pauta, foi deliberada a destinação de recursos de compensação florestal, no valor de R$ 300 mil, para a contratação de serviços de aquisição de informações ambientais rurais para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), sob a coordenação da Diretoria de Licenciamento (Dilam VI).
Foi ainda destinado recurso de compensação florestal, no valor de cerca de R$ 115 mil, para contração de processamento e análise laboratorial de amostras de água em unidades de conservação. Como último item da pauta, foi deliberado recurso de compensação ambiental, na ordem de R$ 2,046 milhões, para a implantação do cercamento misto do Parque Ecológico de Santa Maria.
Destaques
O chefe da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal (Ucaf) do Brasília Ambiental, Wiliam Alves, destacou, entre os projetos aprovados na reunião, o de monitoramento da água na UCs. “Temos bons resultados colhidos na primeira etapa do projeto. Esse monitoramento vai nos demonstrar se algumas áreas próximas às UCs estão sendo afetadas ou não por algum tipo de poluição”, justifica.
Também destacou a compensação destinada ao cercamento do Parque Ecológico de Santa Maria, tendo em vista a proteção da UC e do trânsito de fauna. “O cercamento misto, composto de arame liso e alambrado, protege tanto a área de uso comum dos frequentadores como a área destinada somente à fauna”, explica.
Participaram ainda da reunião, representando a Superintendência de Licenciamento (Sulam), Juliana de Castro Freitas, a superintendente de Unidades de Conservação, Marcela Versiani, a superintende de Fiscalização Ambiental (Sufam), Simone de Moura Rosa, o superintendente de Administração Geral (Suag), Ricardo Roriz; e representando a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Suzzie Conceição de Oliveira Valladares, e a Universidade de Brasília (UnB), Pedro Henrique Zuck da Conceição. O próximo encontro da CCAF está previsto para junho.
As informações são da Agência Brasília
