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Brasília

Braço forte: mulheres são 74% da força de trabalho do IGESDF

Com a aproximação do Dia da Mulher, o IGESDF fez a contabilidade de profissionais, referente aos colaboradores em todas as unidades de Saúde do Instituto

Redação Jornal de Brasília

06/03/2020 9h41

Foto: Davidyson Damascento/IGESDF

Em um universo com 8.423 colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), 6.186 profissionais são mulheres, o equivalente a 74% de todos os funcionários. Com a aproximação do Dia da Mulher, em 8 de março, o IGESDF fez a contabilidade de profissionais, referente aos colaboradores no Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e às seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pelo Distrito Federal (DF). 

“A mulher tem várias habilidades, é multiprofissional, tem nível de equilíbrio para conduzir várias prioridades ao mesmo tempo. Ela também tem uma sensibilidade muito grande para lidar com pessoas e tem na sua própria natureza o dom de ouvir mais e acolher. Quando juntamos todas essas capacidades, percebemos que ela é muito competente para diversas atividades, principalmente, no serviço da saúde”, ressaltou a superintendente de Gestão de Pessoas do IGESDF, Valda César.

Superintendente de Gestão de Pessoas do IGESDF, Valda César. Foto: Davidyson Damascento/IGESDF

Segundo ela, não há outros dados estatísticos sobre o assunto, mas é notável o maior volume de mulheres no segmento de áreas como saúde e educação. Na opinião da superintendente, isso acontece porque a mulher usa o potencial para buscar atividades voltadas ao cuidado com o ser humano. “Esse alto número de mulheres não é por acaso, nem porque elas foram favorecidas nos processos seletivos, mas porque elas se identificam com atividades mais humanas do que mercadológicas”, complementou.

A técnica de enfermagem do Hospital de Base, Aline de Fátima da Silva, 36 anos, conta que atua na profissão há seis anos e o cuidado com os pacientes é diário. “Dedico-me bastante a eles e gosto do que faço. Escolhi essa área porque é minha vocação, eu nasci para cuidar”, conta. Para ela, muitas vezes é perceptível no convívio com os pacientes que eles ficam mais à vontade com o cuidado feminino, do que com o masculino. “Por isso, somos fundamentais na enfermagem. E a gente sabe dividir a rotina entre ser mãe, esposa e trabalhadora”, ressaltou, ao contar que tem um filho de seis anos.

Aline de Fátima. Foto: Davidyson Damascento/IGESDF

Separada, mãe de dois filhos e com três netos, a técnica de enfermagem Keyla Guimarães, 48 anos, fala da rotina dupla que leva diariamente. “Eu trabalho à noite, chego a minha casa e vou dormir. Quando acordo, vou para academia e, ao retornar, já está na hora de fazer o almoço. Depois de me alimentar, retorno ao trabalho. Não é nada fácil essa rotina, mas quem é mulher consegue cuidar da sua família e de outras pessoas”, contou.

Keyla Guimarães. Foto: Davidyson Damascento/IGESDF

O colega de trabalho das duas técnicas, Elismar Figueira, 32 anos, residente de enfermagem, reconhece a importância do papel da mulher. “A mão de obra feminina é muito importante na área da saúde, principalmente, porque elas são mais atenciosas e carinhosas, tem o cuidado redobrado”, disse, ao contar que se interessou pela profissão justamente por ver o pai com câncer sendo cuidado pela equipe de saúde em um hospital particular.

Elismar Figueira. Foto: Davidyson Damascento/IGESDF

O diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo, disse que se sente orgulhoso de dirigir uma instituição da área de saúde com um percentual tão significativo de mulheres. “Elas têm perfil adequado, são competentes, dedicadas e uma sensibilidade a toda prova para atuar em setores como saúde e educação, por isso, são fundamentais para melhorar a saúde pública do Distrito Federal, tornando-a mais humanizada e acolhedora para toda a população”, concluiu.

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