Da redação
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O bombeiro Marcelo Rodrigues Gonçalves, acusado de desviar munições da Polícia Militar do DF (PMDF) para facções criminosas do Rio de Janeiro, foi indiciado pela Polícia Civil (PCDF). Marcelo trabalhava no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, atuando entre 2014 e 2018. À época, ele teria se aproveitado do cargo para ter acesso aos artefatos.
O inquérito da Polícia Civil concluiu que o papel de Marcelo era “obter e repassar as munições para um transportador, que levava os projéteis até o Rio de Janeiro”. Foram apreendidas mais de 1 mil munições desviadas. Um dos lotes pertencia à PMDF.
O militar foi identificado no ano passado após a operação Fogo Amigo ser deflagrada. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai analisar o caso e decidir se move denúncia contra o investigado. Se a denúncia dos promotores for aceita, o bombeiro pode se tornar réu no caso.
Ainda não há posicionamentos de Presidência da República, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Marcelo foi preso temporariamente em 2018, mas responde ao processo em liberdade.