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Brasília

Bike Yellow: entenda como funciona o diferente serviço de aluguel

Arquivo Geral

06/02/2019 7h00

Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Ana Karolline Rodrigues
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O aumento das ciclovias estimula o uso de bicicletas no Distrito Federal, e agora há mais uma opção para quem deseja optar por esse meio de transporte. Em uma semana de atuação na capital, a empresa Yellow já disponibiliza 400 bicicletas e 70 patinetes elétricos espalhados por áreas do Plano Piloto e de Águas Claras. O serviço de aluguel se destaca pelo chamado sistema  dockless, isto é, que não possui estação para retirada e devolução. O modelo é diferente do formato de aluguel da +Bike, que já existe na cidade.
Por enquanto, a empresa opera com as bicicletas em  19 km² do Plano Piloto e em  6 km² de Águas Claras. Enquanto os patinetes elétricos têm uma área de atuação inicial de 6,82 km² no Plano Piloto e 6 km² em Águas Claras. As bikes podem ser usadas 24 horas por dia, e estacionadas depois em qualquer lugar dentro da área de atuação da Yellow, em locais onde o estacionamento é permitido (paraciclos e vagas comum de veículos, perpendicularmente ao sentido da via).  Já os patinetes estão disponíveis das 8h às 20h. O preço é  R$ 1,50  a cada 10 minutos para as bikes e R$ 3,50  o desbloqueio +R$ 0,50 a cada minuto de uso do patinete elétrico.

Segundo o diretor de Relações Governamentais da Yellow,  João Sabino, a  empresa iniciou suas operações em São Paulo em agosto e, até dezembro, contabilizou mais de um milhão de corridas. Neste mesmo mês, o grupo se expandiu para outras cidades no Brasil, como  Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Brasília. “É um serviço relativamente novo, não só no Brasil como no mundo, e está tendo uma aceitação gigantesca”, comemora.

A ideia é ampliar a oferta e as áreas de atuação. “O DF  comporta 7  mil bicicletas e  700 patinetes, mas, como é um serviço novo, temos que começar devagar, fazer um processo de educação do usuário, ensiná-lo a baixar o app, a pegar e a deixar a bicicleta. O  projeto de expansão é atingir as outras regiões administrativas, alcançar Taguatinga, Ceilândia, aumentar a área do Plano Piloto e a parte mais perto do Lago”, prevê.

A escolha do Plano Piloto e Águas Claras levou em conta   relevo, a mobilidade e o uso do metrô. “É  essencialmente um serviço de micromobilidade, para dar uma alternativa ao que chamamos de primeira e última linha. Isto é, em vez de ir a pé ou usar o carro para chegar ao metrô, você utiliza esse serviço”, exemplifica.

Patinete életrico Yellow. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

 

Trava na bicicleta. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Manutenção diária

Na manutenção do serviço, há três perfis: os chamados “guardiões”, os rebalanceadores e os mecânicos. Os primeiros trabalham  verificando o estado das bicicletas e patinetes, se estão danificados, nos locais adequados. Os  rebalanceadores  agrupam-os em locais estratégicos, ou seja, se às 18h uma estação de metrô fica mais lotada, mais bicicletas são levadas ao local. Enquanto os mecânicos fazem reparos necessários ali mesmo.

O modelo em que se pode retirar e devolver as bicicletas em qualquer lugar tem chamado a atenção dos brasilienses. Para o servidor público Klaus Serra, 40, é uma boa alternativa de mobilidade. “Às vezes uma estação pode estar cheia e você vai fazer o que com a bicicleta? Vai voltar para outra estação. Essa aqui, por exemplo, já estava aqui. É super válido. Bom para a saúde, não polui e é barato. Não tem desculpa para não usar”, diz.

Após escanear o QR Code, a bicicleta é destravada e o patinete é ligado. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

 

Klaus Serra não conhecia o aplicativo, mas se interessou porque já anda de bicicleta. O funcionário público quer comprar uma para si este ano, mas não descartou o uso da novidade para melhorar a saúde. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Serviço

O usuário deve baixar o aplicativo da Yellow. Em seguida, realizar o pagamento – com cartão de crédito ou com créditos comprados em supermercados e outros locais conveniados. Em seguida, deve-se escanear o QR Code. No caso do patinete, ele é ligado imediatamente, enquanto na bicicleta uma trava é aberta. Encerrando a corrida, o usuário trava manualmente a bike ou desliga o patinete pelo app.

Preço:  R$ 1,50  a cada 10 minutos para as bikes e R$ 3,50  o desbloqueio +R$ 0,50 a cada minuto de uso do patinete elétrico.


 

Veja as áreas de atuação da empresa no DF:

Plano Piloto: área azul para bicicletas e vermelha para patinetes elétricos. Imagem: Divulgação.

 

Águas Claras: área total de bicicletas e patinetes elétricos. Imagem: Divulgação.

 

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