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Brasília

Audiência pública discute criação de universidade do DF

A ideia é que a universidade ofereça custos baixos, semelhante à Escola Superior de Ciências da Saúde, afirma o deputado Claudio Abrantes

Redação Jornal de Brasília

18/03/2021 10h22

Foto: Divulgação

Uma audiência pública discute nesta quinta-feira (18) a criação da Universidade Distrital do Distrito Federal. O encontro ocorre na Câmara Legislativa (CLDF) a partir das 18h.

O deputado distrital Claudio Abrantes (PDT), que pede a criação da instituição desde 2014, afirma que “o DF precisa abrir essa oportunidade para a formação superior do cidadão brasiliense”. “Queremos abrir chances não apenas para os estudantes, mas também para que os servidores das diversas áreas possam ser professores em disciplinas afins às suas atribuições. Todos ganham com a criação da UniDF”, opinou.

A ideia é que a universidade ofereça custos baixos, semelhante à Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). A ESCS é hoje a única instituição de ensino superior do próprio governo do Distrito Federal. É vinculada à Secretaria de Saúde do DF e oferece os cursos de enfermagem e medicina.

A UniDF poderá oferecer cursos voltados à capacitação tecnológica exigida pelo setor produtivo, além de um reforço de atuação em temas voltados à segurança pública, cidadania e preservação do meio ambiente.

A proposta do Executivo para criação da UniDF precisa passar pela aprovação da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF, presidida pela deputada distrital Arlete Sampaio (PT), autora da audiência pública desta quinta-feira.

Panorama

Em todo o DF, existem 66 instituições de educação superior, das quais 62 são privadas e concentram 82% das matrículas de graduação. O cenário apresenta ainda uma grande lacuna de acesso à educação superior para população mais carente.

Segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), enquanto 76% da população de alta renda familiar detém ensino superior completo, menos de 10% da população de baixa renda possui o mesmo nível de educação formal.

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