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Brasília

Associação Cresce DF realiza reality show de empreendedorismo

Para ela, a visibilidade de um reality é enorme, uma alavanca principalmente para quem está começando. E ela fica feliz de fazer parte desse projeto

Redação Jornal de Brasília

16/03/2022 13h24

A associação Cresce DF, junto da Secretaria de Economia Criativa, vai realizar o primeiro reality show de empreendedorismo feminino no Brasil. O programa começa dia 3 de maio e será transmitido pelo canal do Youtube da Instituição, apresentado da ex BBB Elis Nair.

As mulheres que sonham montar o próprio negócio podem se inscrever até o dia 25 de março.

A grande vencedora levará para casa R$15 mil, a segunda colocada vai receber R$6 mil, e a terceira vai levar R$4 mil. Todas as selecionadas já entram na casa com R$2 mil, material de identidade visual completo para o seu projeto e loja virtual (e-commerce) pronto para o início das operações.

Serão selecionadas quinze empreendedoras, que, ao longo da temporada, vão realizar provas que testam sua criatividade individual, capacidade de gerenciamento, habilidade para competições em grupo e desafios de conhecimentos gerais.

Também vai ter a prova do líder, que neste programa será chamada de C.E.O (Diretora Executiva). A cada três dias elas farão uma prova específica para poder ficar no quarto da C.E.O, uma suíte localizada no meio do lago da chácara em que elas ficarão durante o programa.

A casa conta com 9 quartos, cada um com um banheiro, mas diferente da casa mais vigiada do Brasil, essa não vai ter câmeras em todos os cômodos. O entretenimento vai ser exclusivamente focado nas provas e mentorias de capacitação empresarial das participantes.

Foto: Divulgação

O Reality Show Mulheres Criativas não apresenta eliminações ou provas desclassificatórias. De acordo com a apresentadora do reality, Elis Nair, o formato vai ser de reality classificatório. A proposta é tornar o ambiente inclusivo e de caráter educativo para todas as participantes. Nenhuma competidora será eliminada. Aqui, elas serão incentivadas a olhar umas às outras como concorrentes e não como adversárias.

Foto: Divulgação

O reality show também visa valorizar a capital, e com uma dinâmica diferente, para ter a interação do lado externo da casa, as participantes vão poder contar com uma equipe. Cada uma pode formar um Time do Bem de até 5 pessoas que auxiliam nas atividades externas. O nome de cada equipe será representado por um dos principais pontos turísticos do Distrito Federal, como o Time Catedral Metropolitana de Brasília, Time Torre de TV, Time Memorial JK entre outros.

Durante o período de confinamento, o público acompanha, diariamente, entre 08h e 19h, cenas ao-vivo de todas as atividades desenvolvidas. Das 19h às 21h, o público confere o resumo diário das produções, com o desenrolar de todas as etapas desse processo e a convivência entre as participantes. As transmissões serão realizadas através do canal do reality show no YouTube. As pessoas podem se inscrever no site, e aproveitar todos os cursos, palestras e mentorias oferecidas, com garantia de certificação com carga horária.

Os cursos e provas do reality serão comandados por mulheres. A equipe tem em média 60 pessoas, incluindo técnicos, cinegrafistas, operador de áudio, entre outros.

Para participar da seletiva para o reality show é ser maior de idade, e preencher a ficha de inscrição disponível no site. As participantes podem enviar um vídeo de apresentação pessoal relatando sua história, inspirações pelo desejo de empreender ou sua relação com a economia criativa, caso possua. Caso selecionada, a candidata deverá comprovar a vacinação de, no mínimo, duas doses da vacina contra a COVID-19.

Capacitação e empreendedorismo

O projeto objetiva chamar a atenção para o empreendedorismo feminino, e promover a economia criativa, com um conjunto de ações e atividades relacionadas à cultura, tecnologia e criatividade que geram impactos econômicos. A ideia é uma continuação do programa Mulheres Criativas, que oferece cursos para mulheres que querem empreender. O reality veio para chamar a atenção e servir de vitrine para os negócios ali apresentados.

A Associação Cresce DF, comandada pelo Eduardo Campos, o reality vai ajudar tanto quem for participar, quanto as pessoas que vão acompanhar o programa de suas casas.

Segundo Eduardo, a instituição existe desde 2006, com o objetivo de identificar as demandas e necessidades da sociedade e provocar as iniciativas privadas e o Estado. “Com isso, ela vem atuando em várias vertentes e agora chegamos no empreendedorismo, e o Mulheres Criativas foi o ínicio de tudo, onde com os cursos a gente pretendia chegar a mil inscrições e tivemos 7 mil, superando nossas expectativas”, ressalta. Ele conta que a demanda que observaram foi de que em 2017 eram 37% de mulheres empreendedoras no Brasil, e agora existem 48% de empreendedoras. “Foi aqui que surgiu essa ideia, em que muitas mulheres desde pequenas começam a fazer alguma coisa e já percebem a possibilidade de ganhar com a sua capacidade de realizar algo. E muitas sem nenhuma formação, e é nessa demanda que entra o projeto”, destaca.

Eduardo afirma que a força desse reality, vai ser mostrar a realidade de cada participante na tela. Porque várias outras mulheres que estiverem assistindo, vão poder se identificar e se ver em cada história ali. O presidente relata que muitas mães de família estão procurando a equipe do projeto, para desabafar que não podem se inscrever por não ter com quem deixar seus filhos, ou por não poderem abandonar seus trabalhos.

A cara do reality

Com conhecimento de causa, a apresentadora do programa, Elis Nair, que foi participante do BBB 17. Ela sempre deu cursos grátis e online para mudar a vida das mulheres, e acredita que como saiu do interior muito jovem para vir tentar a vida na cidade grande, conseguiu mudar a história da própria vida. “A minha história de vida vai de encontro com esse projeto de empreendedoras que ajuda a fomentar o próprio negocio”, opina. Hoje, Elis é dona de dois empreendimentos de porte médio e emprega mais de 40 pessoas de forma direta. Ela é uma das fundadoras da Feira dos Goianos, em Taguatinga, e comanda um centro médico odontológico na comunidade Sol Nascente.

Para ela, a visibilidade de um reality é enorme, uma alavanca principalmente para quem está começando. E ela fica feliz de fazer parte desse projeto como apresentadora. “É uma realização poder ajudar outras mulheres, ser a mulher que ajuda outra mulher e que estende a mão para esta”, afirma.

Elis também acredita que o programa será uma motivação para as pessoas, que vão conhecer a história de outras mulheres. “E eu sou uma delas”, acrescenta. Ela aponta que o reality vai fazer toda a diferença também para quem está assistindo. “O conhecimento técnico que vai ser passado para as participantes, vai agregar para todo mundo”. E ela fala, que se pode dar um spoiler, é que a equipe por trás desse reality, principalmente as mentoras que darão os cursos e provas para as meninas, é muito capacitada.

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