Menu
Brasília

Assistente social na Saúde promove direitos e políticas públicas

A unidade do Caps funciona 24 horas e recebe pacientes por demanda espontânea ou encaminhamento de outras unidades de saúde

Redação Jornal de Brasília

15/05/2023 17h08

Foto: Agência Brasília

Com 250 profissionais em seus quadros, o Serviço Social da Secretaria de Saúde (SES) marca presença em diferentes setores para viabilizar o acesso da população a direitos e políticas públicas. Neste Dia do Assistente Social (15), destaca-se o papel do setor que, na rede pública, carrega a responsabilidade de assegurar garantias básicas aos pacientes.

“O assistente social, no cenário da proteção social, é um profissional que vai contribuir para a materialização e para o fortalecimento dos princípios do SUS [Sistema Único de Saúde], para a universalidade, a integralidade e a equidade da política pública de saúde”, resume e assinala a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco.

O trabalho de profissionais do serviço social deve ser articulado com equipes multiprofissionais. “Minha atuação busca promover a inserção social, o fortalecimento do protagonismo do indivíduo, da sua autonomia e da sua cidadania”, exemplifica a assistente social Waleska Fernandes, que há dez anos trabalha no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia. “Não faço nada no lugar do paciente; ofereço o caminho para que ele seja o sujeito de suas próprias ações”.

A rotina no Caps é ampla. A unidade funciona 24 horas e recebe pacientes por demanda espontânea ou encaminhamento de outras unidades de saúde. O exercício da assistência social em atendimentos individuais ou grupos terapêuticos permite desde a obtenção de documentos essenciais até o acesso a políticas públicas voltadas à alimentação, à moradia e ao emprego para as pessoas que se encontram em tratamento.

Saúde integrada

Uma das oito profissionais do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), a assistente social Jamila Trevizan dedica-se desde 2017 ao atendimento em cuidados paliativos. “Preocupamo-nos para além da dor física dos pacientes – não só com o próprio tratamento, mas com os filhos, com o sustento da família, com as intervenções que possam vir a receber”, pontua. “Quando cuidamos de um paciente, estamos lidando com a saúde do todo, de toda uma família, de uma comunidade inteira. Cada pessoa é um mundo específico”.

Para quem trabalha nessa área, o cotidiano segue a observância ao conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo o qual “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.

As informações são da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado