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Artes plásticas: Orestes Vaz expõe obras inspiradas em Niemeyer e Brasília

No meio de tantas obras modernistas de traços originais a céu aberto, um estudo de redescobrimento sobre Oscar Niemeyer foi responsável pela virada de estilo que Orestes buscava

Redação Jornal de Brasília

27/04/2022 15h56

Foto|Divulgação

Por Michel Lima
Agência de Notícias do CEUB/ Jornal de Brasília

A influência que Brasília possui na vida e na obra do artista plástico Orestes Vaz, de 31 anos de idade, é refletida em suas obras inspiradas nos “traços do arquiteto”, como diz Djavan, na música Linha do Equador.

Obras do artista podem ser visitadas “Frescor”, em cartaz na Quanto Café, na Asa Norte, até 14 de junho. Nos trabalhos, Vaz aposta em uma maior abstração por meio de pinceladas mais longas e precisas, além de três traços em formatos lineares em busca de provocar uma maior reflexão que encontre os sentimentos do interlocutor.

Em 2011, após terminar o ensino médio em Boca Ratón, nos Estados Unidos, e mudar para a capital federal em busca de um novo estilo de vida, o goiano nascido em Ceres (a 275 km de Brasília) estabeleceu de vez sua conexão e admiração pela nova cidade.

Foto|Divulgação

Percursos

Desde então, para manter vivo o sentimento, Vaz visita os arredores de Brasília em um itinerário particular das artes que passeia por lugares como Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Caixa Cultural e Museu Nacional.

Entre o planejamento e a pintura de uma tela e outra, é possível encontrá-lo sentado por longas horas em alguma cafeteria da cidade.

No meio de tantas obras modernistas de traços originais a céu aberto, um estudo de redescobrimento sobre Oscar Niemeyer foi responsável pela virada de estilo que Orestes buscava; traços mais singelos, delicados e mais limpos ao invés de apenas corpos cubistas.

“No mundo das artes, minhas maiores influências sempre foram Pablo Picasso, por ser tão criativo e ter transitado em tantas formas, já Oscar Niemeyer foi quem me levou à paixão pelo minimalismo.” diz Vaz.

Apesar de produzir arte minimalista em um momento de excesso de informação e tecnologia, o artista não se sente intimidado e diz que encara a situação com otimismo: “Não me atrapalha, só me dá mais vontade de produzir pois me leva à um estilo que nem todos estão produzindo, me dá uma identidade e em talvez ser ‘único’.” acrescenta.

Foto|Divulgação

Representação

As obras de concreto espalhadas pela cidade foram a principal iluminação para a produção de sua primeira série inspirada em Brasília chamada “Estátuas”. Para Vaz, o propósito inicial de fazer corpos, foi o que tornou possível a aproximação artística com os objetos.

Começo precoce

A vida entre papéis e tintas do artística plástico começou aos seis anos de idade. A mãe dele, ao perceber seu interesse por pinturas, decidiu colocá-lo em cursos de desenho e até mesmo pintura a óleo em tela, o que o artista diz ter sido um divisor, pois o incentivo foi motor para o desenvolvimento de seu potencial por toda a sua vida. “Minha mãe sempre foi uma das minhas maiores apoiadoras porque sempre acreditou em meu potencial de criar” declara Vaz.

SERVIÇO

Exposição Frescor por Orestes Vaz

Até 14 de junho de 2022
Horário: 9h às 21h
Local: Quanto Café – CLN 103 Bloco A
Entrada gratuita

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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