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Brasília

Após exame de DNA, professora descobre paternidade aos 30 anos

Em conversa com a sua mãe, ela descobriu o nome dele, onde eles se conheceram e também que seu pai não quis assumir a paternidade

Redação Jornal de Brasília

06/06/2023 16h34

Foto: Arquivo pessoal

Aos 30 anos, a professora da rede pública de ensino do Distrito Federal Fernanda Cristine Martins decidiu descobrir quem é seu pai biológico. Durante boa parte de sua infância, Fernanda acreditava ser irmã biológica dos irmãos, mas, quando completou nove anos, sua mãe lhe informou que seu pai não era quem ela acreditava. “Foi um misto de emoções”, revelou.

Nos anos que se seguiram, Fernanda não buscou saber informações sobre, mas, quando se tornou mãe pela primeira vez, a vontade de descobrir a sua paternidade falou mais alto. Em conversa com a sua mãe, ela descobriu o nome dele, onde eles se conheceram e também que seu pai não quis assumir a paternidade.

“Dali em diante, comecei a pesquisar quem era, o que fazia e onde morava meu pai. Quando o homem abandona uma mulher grávida, ele abandona uma geração inteira”, conta a professora.

Com o auxílio das redes sociais, Fernanda procurou informações sobre o seu pai e encontrou uma foto em que ele aparecia. A professora entrou em contato com a mulher que havia publicado a imagem e marcou um encontro para a contar a história.

“Foi uma conversa rápida e sincera. Vi que havia possibilidades de aquela pessoa fazer parte da minha família sem saber. Marcamos o teste de DNA gratuito, que foi realizado na Unidade Móvel de Atendimento Itinerante de Samambaia em 2021, e comprovou a paternidade”, contou, emocionada.

Mãe de gêmeos, Fernanda conta que ganhou uma nova família. “Meu pai biológico faleceu no ano em que meus filhos nasceram. Localizar o paradeiro da minha família paterna, mesmo após o falecimento do meu pai, foi libertador. Agradeço imensamente à DPDF por me proporcionar um momento tão especial na minha vida”, desabafou.

Para a Subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, os testes de DNA não apenas identificam a paternidade, mas mudam realidades. São formas de assegurar direitos que impactam também nas leis de fato e nas leis do cotidiano, bem como nas relações, pois garantem tanto a cidadania quanto impactam em outras condições estruturantes que, por sua vez, contribuem para o desenvolvimento saudável das pessoas e de sociedades mais estáveis emocionalmente”, detalhou.

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