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Brasília

44% da população do DF acompanha notícias por redes sociais, mostra pesquisa do IPEDF

O período de pesquisa foi o 2º semestre de 2022, um momento já sem as medidas restritivas da covid-19, graças ao avanço da vacinação

Camila Bairros

22/12/2022 11h17

Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (22), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou a terceira edição da pesquisa de hábitos dos moradores do DF, que foi realizada por meio de telefone com 3.748 pessoas com mais de 18 anos.

As outras edições dessa pesquisa foram relacionadas quase que exclusivamente à pandemia da covid-19, mostrando como o hábito dos moradores da capital federal mudaram no período de medidas restritivas, que tinham como objetivo interromper a trnasmissão do vírus. Essas medidas mudaram a forma das pessoas circularem, trabalharem, consumirem bens de serviço e até de se relacionarem. Então a pesquisa serviu também para avaliar a frequência com que as pessoas realizavam visitas a determinados locais, sempre em forma de comparação com outros períodos.

O período de pesquisa foi o 2º semestre de 2022, um momento já sem as medidas restritivas, graças ao avanço da vacinação. “Apesar de estarmos em outro momento, nós ainda estamos em um processo de transformação dos hábitos da população, algo que teve início até antes da pandemia, devido à revolução digital, que transformou nossas rotinas”, explicou Alisson Silva, um dos pesquisadores.

O questionário foi composto por três blocos. O primeiro tratou das características do indivíduo, coo idade, sexo, modalidade de trabalho e local de residência. No segundo bloco, foram apresentadas as questões que têm como objetivo avaliar a frequência de visitação das pessoas em empreendimentos comerciais, de esporte e lazer, de serviços essenciais e social e religioso. No terceiro e último bloco, os entrevistados responderam perguntas sobre a presença digital, buscando investigar o uso das redes sociais, de aplicativos para compras e a habilidade de lidar com o ambiente virtual.

Resultados

Mais da metade da população entrevistada tem de 35 a 59 anos e tem um rendimento domiciliar mensal de até R$ 5 mil. Do total de entrevistados, 49,1% trabalha presencialmente, enquanto apenas 8,9% trabalha de forma remota e 11,5% de forma híbrida.

A faixa etária que mais visitou empreendimentos comerciais (como bares, restaurantes e shoppings) e de esporte e lazer (academias e centros culturais) foi a de 18 a 24 anos e, conforme a faixa etária aumentou, a porcentagem de visitas diminuiu. Já nos setores de serviços essenciais (como mercados e farmácias) e social e religioso, a média mensal de visitação mostrou resultados homogêneos em todas as idades.

A média de visitação tende a variar para os diferentes setores conforma as características demográficas e socioeconômicas dos indivíduos entrevistados.

Quanto ao uso de aplicativo de compras, a pesquisa mostrou que a população do DF não tem o costume de fazer o mercado online, já que 73,14% dos entrevistados mostraram discordar totalmente desse tipo de compra. Já quando o assunto é compra de eletrônicos e eletrodomésticos de forma online, o equilíbrio volta a aparecer.

Um dos números que mais chamou a atenção na pesquisa foi em relação a acompanhar mais as notícias do dia a dia por meio das redes sociais do que pela TV ou jornal impresso: 55,26% dos entrevistados concordou totalmente. O WhatsApp é a rede social mais usada, com pelo menos 77% de frequência em todas as faixas etárias.

O instagram apresenta uma queda gradativa conforme a faixa etária aumenta, e o Facebook apresentou um resultado mais estável, ficando entre 44% e 57%. Mais da metade da população entrevistada (56,72%) também afirmou não apresentar nenhuma dificuldade em usar sites para serviços públicos e privados.

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