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Brasil

Rio tem doze crianças com menos de nove anos entre casos de coronavírus

Estado ultrapassou barreira dos 100 casos diários em dois dias consecutivos

Redação Jornal de Brasília

03/04/2020 7h33

O Rio de Janeiro registra 12 casos de coronavírus entre crianças com idades entre 0 e 9 anos. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, a média de idade é de 1,3 anos, o que indica que grande parte dos infectados são bebês. Dentre esses casos, seis são meninos e as outras, meninas.

A Barra da Tijuca concentra o maior número de casos, tendo ao todo  três confirmados.Em Botafogo duas crianças já foram diagnosticadas. Em, Ipanema, Freguesia, Leme, São Cristóvão e Paciência foram registrados um paciente em cada. Uma criança mora fora da capital também foi diagnosticada na rede municipal e outra ainda não teve os dados de residência atualizados na plataforma da prefeitura.

Entre os jovens e adolescentes de 10 a 19 anos, oito já foram diagnosticados com a covid-19. A média de idade deles é de 14,4 anos e são moradores da Barra da Tijuca, Ipanema, Lagoa, Jardim Botânico e Gávea.

De acordo com especialista, crianças tendem a ter sintomas brandos da doença e algumas são assintomáticas. A maior parte das crianças infectadas ficam em casa, mas são infectadas pelos pais ou por pessoas que não residem na mesma residência. 

O município do Rio atingiu, nesta quinta-feira, 807 casos confirmados de coronavírus. Em todo o estado são 992 vítimas, sendo 41 mortes. Além disso, o estado ultrapassou a barreira dos 100 casos diários em dois dias consecutivos.

Testes

Segundo o governo estadual, nesta semana quase 700 mil kits de testagem rápida devem chegar ao Rio. Nas próximas semanas o laboratório do estado também deve ser equipado para aumentar a capacidade de testagem. A prioridade é testar profissionais de saúde e segurança, pacientes graves e óbitos em investigação.

O subsecretário municipal de saúde Jorge Darze acredita que o aumento repentino de casos seja porque haviam testes atrasados no laboratório do governo estadual.

De acordo com especialistas a tendência é que número de caso aumentem, já que  o pico da contaminação está previsto para a última semana de abril.

Também há uma grande preocupação com a subnotificação de casos. Nesta quarta-feira uma análise feita pelo Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS) afirmou que o Rio de Janeiro está entre o cenário otimista e mediano. Porém, eles alertaram para um problema nacional de falta de testagem.

 

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