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Brasil

Juíza do Rio é morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal

Viviane Vieira do Amaral Arronenzi tinha direito a escolta policial, mas abriu mão do benefício a pedido de uma das filhas. A criança dizia que o pai “não era bandido”

Redação Jornal de Brasília

25/12/2020 9h20

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foi assassinada a facadas na noite de quinta-feira (24), na Barra da Tijuca.

O ex-marido de Viviane seria o autor do crime. O engenheiro Paulo José Arronenzi, 52 anos, aparece em imagens de câmeras de segurança esfaqueando a juíza. Ele foi preso.

Viviane, que tinha 45 anos, foi atacada na frente das três filhas. Nas imagens, elas pedem para que o pai pare de golpear a juíza. As crianças têm 9 e 12 anos (as mais novas são gêmeas).

A juíza tinha direito a escolta policial porque já havia sido ameaçada e agredida pelo ex-marido. Porém, há cerca de dois meses, Viviane abriu mão da segurança atendendo a pedido de uma das filhas. A menina dizia que o pai “não era bandido”. A vítima tinha à disposição seis homens armados em dois carros, 24 horas por dia.

Em comunicado, o TJ-RJ lamentou a morte e tratou o caso como feminicídio.

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