Da Redação
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Após denúncias de abuso sexual feitos por 13 mulheres, a Federação Espírita Brasileira (FEB) condenou os atendimentos individuais feitos pelo médium João Teixeira de Faria, o João de Deus. Em nota divulgada na noite de sábado (8), a entidade ressaltou que “o Espiritismo orienta que o serviço espiritual não deve ocorrer isoladamente, apenas com a presença do médium e da pessoa assistida”.
Sem citar diretamente o nome de João de Deus, que atende na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), a entidade veio a público esclarecer o papel de médiuns curadores. De acordo com a nota, a doutrina espírita “não recomenda, portanto, a atividade de médiuns que atuem em trabalho individual, por conta própria. Estes não estão vinculados ao Movimento Espírita, nem seguindo sua orientação”.
O escândalo envolvendo o nome do médium veio à tona no programa “Conversa com Bial”, da Rede Globo. Em uma série de depoimentos, 13 mulheres afirmam que eram levadas a uma sala ou um banheiro, onde ficavam a sós com o médium. A nota ainda afirma que “a doutrina Espírita atua com o trabalho de caridade material e espiritual desinteressada, sem nenhum propósito a não ser o de auxiliar os necessitados”.
